domingo, 27 de janeiro de 2013

O Papa criticou o capitalismo selvagem.

Só através das leituras e outras informações posso imaginar qual a dimensão
do Vaticano, um estado rico e faustoso no trono da milenária Igreja Católica, que se pretende ser servidora dando o exemplo de humildade pois essa virtude vem aliada à origem do cristianismo. Todos sabemos como Cristo viveu despojado de todas as vaidades, e nessa sequência muitos Homens que abraçaram a sua doutrina ficaram na história da Igreja Católica e da humanidade.    
Na época actual não se deseja que os membros da Igreja caminhem calçados de sandálias,( no verão até dá muito jeito), mas também é difícil compreender o sentido da Igreja de Cristo, mais própriamente a sua sede em Roma mover-se na opulência com luxos desnecessários quiçá até ofensivos, quando se ouve muitas vezes dizer que é no meio que está a virtude. Entenda-se "nem tanto ao mar nem tanto à terra..."
A Igreja Católica não precisa de criar conflitos com os senhores do mundo, basta que defenda os seus principios Evangélicos, que assuma a verdade da palavra e a transmita, mas que não se fique só pelo aconselhamento de boas práticas e costumes, pois também as necessidades dos povos são imensas e diárias, e até Cristo tomou providências nesse sentido, quando distribuiu comida áqueles que se tinham juntado (e eram muitos) para ouvi-lo.
Pela minha parte, e pelo que penso, entendi por bem o discurso do Papa Bento XVI, ao criticar o capitalismo selvagem com a mira do lucro, sacrificando o próximo, dando assim origem quase sempre à fome à miséria, e ao sofrimento, invariávelmente aos menos afortunados. Aplaudi como certo este discurso de Bento XVI, que primeiro que tudo é Homem, e demonstrou que sofre por todos. Só depois é Papa, a mais alta figura da Cristandade na Terra, que reza, e aconselha, e quer a paz entre todos os homens, cristãos ou não cristãos.

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