quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Do massacre em Dexton, ao Malécon,em Havana.


Na América, a liberdade de qualquer pessoa ter uma arma em sua casa, mais parece um convite ao crime, o qual se arrasta para outros crimes inacreditáveis. Como estar de acordo com aquele espírito.
Confesso que não tenho simpatia pela destruição da vida humana, tanto acidental ou propositada, seja na América, em Cuba, África, ou em qualquer parte do mundo. Guerra, obra de pseudo moralistas, horror que contesto porque sou pela prática e pelo exemplo da dignificação humana, sem outros rodeios. Aprecio o contraditório e a liberdade de opinião, pois a meu ver é neste quadro que se constrói o humanismo e a segura dignificação da condição social e colectiva. Por esta razão pela qual me conduzo e outros não concordam, dei por mim em principio do novo ano a cogitar estes valores, depois de ter lido no blogue do nosso amigo Alexandre Campos sobre o terrível massacre das crianças em Newton, escrito pelo Sr. Augusto Alberto. Através da comunicação social também eu tinha tomado conhecimento desta barbaridade chocante. A América é grande em tudo até nas desgraças. Porém cultiva com orgulho o seu estúpido capitalismo, ainda permite a pena de morte nalguns Estados e a medonha CIA que actua sem dó nem piedade. Não é portanto como país uma flor imaculada.Onde houver sangue derramado pela violência de grupos ou Estados, ninguém de boa índole deveria bater palmas, e neste caso dizer "que Deus abençoe a América..." Infelizmente a violência é uma constante actual neste mundo tão perturbado, e já nem as crianças são poupadas.
Desconheço se na América as crianças teem protecção especial. No Canadá existe essa protecção e em Cuba também. Tive ocasião de ver com os meus olhos essa realidade nesses dois países. E quanto eu valorizei esse bem precioso, e também o apoio social! Quem nos dera o sistema de saúde de Cuba. Mas também fiquei chocado "pela cobrança" que o comunismo fáz com as próprias crianças das escolas, encaminhando-as cedo para a respetiva doutrina comunista. Tendo como ponto de referencia o Mausoléu do Che em Santa Clara, grande numero de crianças das escolas, colocadas em fila entoavam em côro: - pioneiros pelo el comunismo, seremos como el Che... (recordei-me da nossa antiga mocidade portuguesa, era a nossa legião fascista, alguns sem o saberem.) Eu sei que é uma questão ideológica, e são as regras do partido unico, mas também sei que cada qual manda na sua casa, e Cuba não é o meu país. No entanto reparei naquelas crianças que ali, tão cedo, são habituadas ao rigor do culto da personalidade, e senti que a falta de liberdade em Cuba se iniciava logo com a idade da inocência!
Mas Cuba tem algo que nos prende!
Não se apaga o romantismo do Malécon em Havana, com os seus 8 quilómetros de extensão, e o bater constante do mar é inesquecivel. Quero lá voltar e assistir ao magnifico pôr do sol. Malécon é também conhecido por o Murão, e está ligado a um trágico acontecimento durante a revolução cubana, mas fica para outra vez essa história; e quanto á liberdade dos cristãos terem assistido na noite de Natal, à missa na Catedral, convenhamos que o sistema não corria o risco da proibição, pois dava muito nas vistas.

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