segunda-feira, 11 de junho de 2012

Agora sou anjinho, mas falta-me as asas e cabeleira encaracolada.

Já sei que os que tem a coragem de se expor com as suas ideias e as suas razões, levam umas tantas discordancias e adjectivos engraçados e que neste caso não me ofendem, meu caro montemorense.
Mas este velho montemorense, que deve conhecer-me por cantos e esquinas de Montemor, não dá a cara e de certeza sabe que mesmo que me nasçam asas e cabeleira encaracolada, nunca posso ser um anjinho como deve ser. No seu conceito Agora sou anjinho, mas falta-me as asas e cabeleira encaracolada!
Sou assim uma pessoa que acredita nos outros como bons, e como eles não são assim grande coisa, e eu já tenho idade para não ser ingénuo, claro arrisco-me a ser chamado de anjinho mas de forma pejorativo, embora ao de leve, que isto de fazer-me sorrir até é saudável.
Mas há um dado, velho montemorense ... Não enganes ninguém com palavrinhas mansas, mostrando sentimentos que não tens. Assume na prática das tuas palavras os deveres que a própria consciência te impõe. Refiro-me de novo a este Bispo.E foi com estes pensamentos que escrevi aquele texto, mas não me sinto assim tão anjinho e angelical de asas e cabeleira encarocolada então isso é que de modo nenhum, porque já levei trancadas e tenho muitos cabelos brancos.
Seria um prazer conhecer-te, quem sabe se não será mais adequada a palavra rever-te, vou tantas vezes à nossa terra... Já estou a planear a ida na sexta feira, para mais uma vez ouvir os fados do Zeca Afonso, no majestoso Castelo de Montemor-o-Velho.
E também trocar ideias, falar de Montemor e do passado, recordar os que partiram, alguns que muito fizeram pelas Associações, e valorizar aqueles que no presente lhe seguem as pisadas. Por isso, até sexta feira? Ás 19h no Restaurante Mosteiro

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