Já fez largos dias que não visitava os blogues cá do sitio mas esta madrugada, até o sono está a desaparecer com a idade, uma mensagem de arrependimento me chamou á atenção. A verdade nesta selva de ódios e vinganças, é ler o C.M. nem todos são capazes com a morte de alguém, ou daqueles que um dia tiveram graves conflitos, vir a publico e com uma humildade infinita , reconhecer que esteve mal um dia, que a morte dos pais o tinha transtornado, numa lição muito próxima do verdadeiro cristão. Rui Pedro morreu de um momento para outro num desastre, e teve em tempos, um confronto de ideias no café Brasil, com o Custódio Cruz, pois este barulhento gajo em maré alta, leva tudo na frente, tal qual as ondas alterosas do agitado mar!
Este Custódio Cruz, que não me paga nada para que seja honesto com as minhas opiniões ,deixou-me preso a um longo e agitado texto em que a sua consciência se retrata no seu erro com o falecido Rui Pedro. Eu faço ideia do que terá sido, com cadeiras pelo ar, sobre a zanga e o conflito que teve com o seu companheiro de café. agora desaparecido para sempre.
Palavra de honra seja cego, se eu venho agora fazer a infâmia da lisonja a uma hora destas, a um gajo que é assim, leal, íntegro, doido de todo!
Mas acima de tudo isto é um grande gajo de exemplos , mesmo zangado com Rui Pedro, coisa que não está ao alcance de todos , veio dizer-nos que o ódio e os ressentimentos não são da sua consciência , porque acabou por sentir a morte do Rui Pedro, como nada tivesse acontecido naquele distante dia em conflito. Esta atitude para mim, fosse com quem fosse , teria sempre da minha parte a compreensão da diferença, porque odiar é uma tremenda perda de tempo e a dependência da inquietação que o proprio ódio origina não pode ter beleza nem paz. E, eu que não sou flor perfumada, já que não dou exemplos, ao menos que reconheça os que ainda vagueiam por aí em tempo de crise, mas só para alguns.
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