Com esta festa da democracia,existem propostas que a negam completamente, ou seja as propostas de boleias aos eleitores que de comício em comício, beneficiam da esperteza dos que têm inconfessáveis interesses na carreira política, pagando os autocarros do seu bolso, enquanto não vem o retorno.
Mudam-se os tempos, mas há hábitos que não se alteram nos sabichões da retóricae o povinho que adora um copo e uma perna de frango, aí vai ele cantando e rindo para mais tarde contar e ser tramado.
Na década de 60 trabalhava na rua do Capilo, em Lisboa, mas já como cabeleireiro de Senhoras.O ex barbeiro Olimpio lutava e a pulso para melhorar os seus proventos, pois nessa altura a profissão de cabeleireiro de homens não estava valorizada com hoje está, mas a história é outra.
O regime dessa época, convocou o país para se manifestar na Praça do Comércio,a favor da guerra do Ultramar.Vejam bem a desgraça que deu a cegueira daquela gente do regime.Claro que não fui á manifestação, pois o que eu gostava era do 1º de Maio, nos Restauradores e no Rossio, com tiraços e cavalos a galope e a malta a refugiar-se como podia em portas que estivessem abertas.
Vieram autocarros de todo o lado e de Montemor, um ou dois, o que deu para matar saudades de alguns conterrâneos, entre eles o Emidio dos Santos, ainda a viver muito doente em Montemor-o-Velho.
Estavamos na pastelaria Suiça, e o rodopio de gentes e automóveis, levou o Emidio a perguntar-nos para onde ia aquela gente com tanta pressa
O irmão António, já sepultado em Montemor, e que foi também Cabeleireiro em Lisboa,portanto meu colega nessa época, respondeu-lhe:- Ó pá tu pensas que estás na pasmaceira em Montemor, tu estás na capital do teu dono, pois foi ele que vos pagou a viagem nos autocarros para virem cá.Moral da história se é que tem alguma. Mudaram-se os tempos mas os autocarros contratados aí estão de novo. Só que hoje o povo, o que está ás sopas das Misericórdias,ainda não percebeu que com papas e bolos se enganam os tolos, mas ainda vai a tempo de aprender,decerto até morrer!
Mudam-se os tempos, mas há hábitos que não se alteram nos sabichões da retóricae o povinho que adora um copo e uma perna de frango, aí vai ele cantando e rindo para mais tarde contar e ser tramado.
Na década de 60 trabalhava na rua do Capilo, em Lisboa, mas já como cabeleireiro de Senhoras.O ex barbeiro Olimpio lutava e a pulso para melhorar os seus proventos, pois nessa altura a profissão de cabeleireiro de homens não estava valorizada com hoje está, mas a história é outra.
O regime dessa época, convocou o país para se manifestar na Praça do Comércio,a favor da guerra do Ultramar.Vejam bem a desgraça que deu a cegueira daquela gente do regime.Claro que não fui á manifestação, pois o que eu gostava era do 1º de Maio, nos Restauradores e no Rossio, com tiraços e cavalos a galope e a malta a refugiar-se como podia em portas que estivessem abertas.
Vieram autocarros de todo o lado e de Montemor, um ou dois, o que deu para matar saudades de alguns conterrâneos, entre eles o Emidio dos Santos, ainda a viver muito doente em Montemor-o-Velho.
Estavamos na pastelaria Suiça, e o rodopio de gentes e automóveis, levou o Emidio a perguntar-nos para onde ia aquela gente com tanta pressa
O irmão António, já sepultado em Montemor, e que foi também Cabeleireiro em Lisboa,portanto meu colega nessa época, respondeu-lhe:- Ó pá tu pensas que estás na pasmaceira em Montemor, tu estás na capital do teu dono, pois foi ele que vos pagou a viagem nos autocarros para virem cá.Moral da história se é que tem alguma. Mudaram-se os tempos mas os autocarros contratados aí estão de novo. Só que hoje o povo, o que está ás sopas das Misericórdias,ainda não percebeu que com papas e bolos se enganam os tolos, mas ainda vai a tempo de aprender,decerto até morrer!
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