A Igreja tem os seus pecados, pois tem,e devia pregar a verdade do Evangelho,em toda a sua dimensão histórica. Sendo a origem do bem comum nem sempre foi assumido com vigor e actuação na sua mensagem por alguns chefes que renegaram por completo os ensinamentos da fraternidade e do Evangelho.
Quando a minha mulher Dília Fernades me disse que devia ler a vida do Papa João Paulo II, fiquei a pensar que a devia ter lido há mais tempo o seu testemunho de fé e humanidade, que criticava o comunismo e o capitalismo selvagem, percorrendo o mundo e levando com ele a sua singularidade de um homem cheio de convicções de paz e liberdade, mesmo para os que não estão de acordo com os seus ideais nos quatro cantos da terra.
Um homem assim não provoca confrontos entre os povos,originou apenas simpatias. Se dizia não tenhais medo de Jesus Cristo, o bondoso João Paulo sabia do que sentia e falava porque o interpretou na terra como poucos o souberam fazer. Grande parte da Igreja, e não desejava ser maldizente numa hora em que me sinto feliz com o exemplo de João Paulo, não merece um homem desta enorme capacidade de amar o seu próximo, porque viver de palavras sem obras, sobretudo no seio da Igreja, é uma ofensa á memória do homem que despertou a fé em muitos corações levando-os ao mistério de Deus.
Estou muito longe de pertencer aos ratos das sacristias e do falço cristianismo, pois o que me apaixona é a intrinseca verdade das palavras e o que daí decorre na proximidade do meu semelhante.A minha precaridade é tão distante dos exemplos inatingíveis para mim,que só a humildade me situa neste e noutros grandes exemplos que são necessários á humanidade, sempre a ferro e fogo, por pouco mais de nada, deixando para os que sabem os complicados tramites da sua canonização.
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