quinta-feira, 3 de maio de 2012

Entre o camelo e o céu.

Nunca fui atraído pela mesquinhice da inveja sobre a riqueza dos outros.Prefiro os milionários á miséria das gentes feitas farrapos, porque dos ricos ainda se pode ainda esperar alguma coisa que favoreça os outros depenados dos bens materiais, desde que a sua avareza não os"comam vivos".
Não tenho que seguir as opiniões de ninguém, mas o Sr Rui Pereira, hoje no C.M.levantou uma delicada questão sobre os milionários na América. Uns cem, que vão doar ás Instituições de Solidariedade , metade das suas fortunas..
Claro que estas atitudes são de um elevado grau de altruísmo, mas se não tenho inveja dos ricos, falta saber como é que estas fortunas foram realizadas: heranças, negócios bem sucedidos, ou esmagaram os que para eles trabalharam?
Mas falamos dos nossos problemas e dos nossos milionários e do que se está a passar neste país com referencia para quem trabalha e vive do seu suor. Isso sim,para estes não tenho duvidas em os sentir por perto, e não seria necessário pedir aos milionários portugueses que doassem metade das suas fortunas, bastaria que ao longo desta revolução se tivesse feito  pagar mais aos que podem pagar e aos outros que não podem com um gato morto pelo rabo, fazer-lhes a devida justiça sobre os seus rendimentos. Mas isso não aconteceu para vergonha de quem dirigiu o pais nestes últimos anos, porque o assalto ao "banco" não foi feito por quem trabalha o dia a dia, visto que estão aí os criminosos sociais, todos anafados a debitar discursos para entreter o pagode.Mesmo assim não sinto inveja dos milionários, talvez lamento de os ver miseráveis e insensíveis á desgraça de outros portugueses sem trabalho e a fugirem das famílias e do país, enquanto os novos ricos de Abril, a muitos lhes serve esta parábola.
É mais fácil entrar um camelo no buraco de uma agulha , do que um rico no reino dos céus.

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