sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Confesso que li apenas Servidão Humana de Somerst Maugham.

Recordando o escritor rico e famoso que viveu no seu tempo com a elevada sociedade, (1874--1965,) percebo porque admiro Hemingway e a sua paixão pela vida e aventuras, numa simplicidade e coragem notável, o que não aconteceu com Somerset, que viajava sempre com o seu parceiro sexual, amargurado com os seus complexos de gaguez.Vivia e convivia em grande estilo na Riviera. adulado pela sociedade, esquecendo-se da pobreza e dificuldades da sua juventude.
O que está em causa é o seu talento e a base do seu pensamento comunicativo com os leitores, mas dou-lhe a palavra, sem pretender a provocação aos escribas cá do burgo .que por vezes não os entendo, mas leia o seguinte... Há muito que me resignei a escrever com a maior simplicidade possível.
Tenho um vocabulário reduzido e consigo remediar-me com ele, apenas porque,receio bem, vejo as coisas sem grande subtileza.
Penso que as observo talvez com uma certa paixão e interessa-me traduzir em palavras não o seu aspecto mas a emoção que elas produziram em mim, porque desfruto a sensação de liberdade que isso me dá.

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