Faz hoje 25 anos que faleceu o bispo do Porto. Homem de liberdade e construtor de homens livres, teve a coragem de enfrentar Salazar, o que lhe valeu o exílio de dez anos, na França e Alemanha. Galardoado com a Grã Cruz da Ordem da Liberdade e a Ordem Militar de Cristo, o bispo do Porto, foi na sua vida um assumido defensor de um Evangelho, ao serviço das pessoas, por isso lhe chamavam o bispo vermelho, contrariando o poder da ditadura que preferiu penalizar a boa nova de D. Antônio Ferreira Gomes,
Catalogado de comunista , também o bispo “Vermelho”, como aconteceu com D. Manuel Martins , em Setúbal, também no tempo que corre, aí temos o escândalo com o papa Francisco, de muitos retrógrados da Igreja Católica, a manifestar a mesquinha ideia que o renovador em Roma, não passa de um propagandista do comunismo, mas Francisco, um homem entre os outros homens, respondeu que a sua bandeira é do Evangelho, e não do comunismo e do próprio capitalismo, atentados contra a dignidade humana, afirmou o papa Francisco.
O escândalo a que assistimos é o incômodo que estes valores provocam nos falsos cristãos e no poder dos Estados, diria em todo o mundo, porque estes homens da Igreja, sabem que se ajoelham perante Deus, mas estarão sempre de pé junto dos seus semelhantes, anunciando os valores do Evangelho. Denunciando as misérias provocadas premiditamente pela indiferença do sofrimento humano, cantando e rezando não fecham os olhos aos opressores da indignidade, quer politica, quer econômica, estes cristãos são o meu exemplo que hoje recordo com respeito.
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