domingo, 27 de abril de 2014

Visitei o blogue do Custódio Cruz, e revejo-me nas suas simples e sentidas palavras.


Silêncio,
para ver se te sinto em algum canto,
se te vejo mesmo ou apenas te recordo...
 
Sempre te queria ter presente com a força da gente,
mas não gente que com a lapela se travestem numa liberdade oprimida pelo tempo que passa,
que sorriem com cravos, rosas, ou qualquer outra flor da desgraça...
 
Silêncio,
para na esperança tentar ouvir o trovejar da revolta,
num País triste e enganado por um destino que afinal não morreu...
 
Arrepiado de saudade e frustrado pela ilusão,
procuro mas não encontro o bater do teu coração...
 
Custódio Cruz

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