terça-feira, 8 de abril de 2014

Entre um ladrão e um mentiroso, venha o diabo e escolha.

A cada qual a sua escolha. Sem efeitos práticos de mau caracter, só assim se compreende a metáfora. Digo-vos já (porque não sou homem de vazias promessas) que se tivesse de fazer preferências, inclinava-me para o ladrão e explico-vos a razão de tão desbocada apetência, porque depois de 4o anos de revolução, existem políticos que brincam  com a desgraça dos sem abrigo,  discurso que arruína as boas intenções de muita boa gente que vagueia na valeta da vida, iludindo-os com promessas mentirosas.Não é o humanismo das causas sociais que apaixona estes gajos, é o partido e a sua cega e estupida ideologia, sempre por cima de qualquer verdadeiro sentimento de proximidade aos outros que deveriam senti-los como iguais, mas os meus cabelos brancos  dizem-me que é mentira.
O larápio rouba e deixa a sua marca e o impacto da surpresa, mas de um modo geral, depois do trabalhinho, aí vai ele e desaparece do nosso horizonte, deixando o desnorte do abuso.
O mentiroso é insinuante, joga com palavras subtis, mostra os dentes em largos sorrisos, numa base mental que não está ao alcance de muitos. Vigarista com peso conta e medida, acaba por cobrar nas consciências normais, o que pretende dos seus objetivos, ao poder de qualquer coisa, então na politica a sua encenação é  despudoradamente vergonhosa, porque sabe que mente e atrás da sua mentira, origina esperanças e sonhos em pessoas de bem, já de si fragilizadas e receptivas a promessas que jamais vão ser uma realidade.
Como escreveu Joaquim Namorado, libertai-te povo... enquanto é tempo, digo eu, já que  40 anos  volvidos, o socialismo democrático foi uma grande mentira e ficou na gaveta. Esta promessa de acabar com os sem abrigo, sendo redentora, não passa de um mentiroso e mesquinho processo eleitoralista, também enganador, por isso vou pelo ladrão, que rouba e desaparece, ou então vai dentro. O mentiroso fica por aí nas televisões e tem a vantagem para o dito, de não ser preso, logo a semente da sua mentira não se esfuma com facilidade

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