quinta-feira, 21 de abril de 2016

A lição do Sr Celino Vieira

Esta tarde em conversa  via T.M., com o Sr Celino Vieira, achei graça por me dizer que alguns camaradas em Portugal, ainda vivem convencidos que estão na clandestinidade , tal o seu discurso  no presente, sobretudo os ódios que tornam alguns camaradas", digo alguns" a  negação da fraternidade e do humanismo, que apregoam e não sentem nos outros. Este meu amigo, quer que vá com ele aos festejos do1º de Maio, na Praça da Revolução, onde o Ché, á medida que nos vamos aproximando dele, nos surge numa técnica e num plano que nunca tinha visualizado em  lado nenhum..
Discordo em muitos aspectos com o Sr. Celino Vieira, por isso quer levar-me aos  sítios de Cuba, para me identificar com a realidade que é a sua. O Sr Celino Vieira, vai a Cuba, mas não vai para Varadero, junta-se ao povo e isto é conhecer a sua realidade, e  não vem para cá com bitaites do engano, porque realista, sabe que o tempo é de mudança e necessária, o que mete medo a muitos, agarrados ao passado. Gosto e aprendo com ele o modo como abordamos a questões politicas e sociais em Cuba. Não sou um inimigo do povo ou da revolução, a evoluir para um reformismo urgente, porque este é o caminho e a ordem, sem que o estupido capital, é certo que preciso para o desenvolvimento. faça de Cuba, o que foi com Batista, que fugiu pela porta do cavalo, no seu palácio, hoje Museu da Revolução. A porta do ditador, lá está ainda, recordada pelo meu El Mano Gilberto, quando lá estive.
O certo e´que continuamos amigos, discordando, conseguimos reunir o sentimento do bem comum e o conceito da modernidade.É possível que venha fazer uma palestra á Figueira, sobre o tema  como aborda o seu ideal em Cuba, sem sectarismos, basta ler o texto para perceber o seu carácter social, baseado no futuro mais promissor de um povo que encanta pela sua educação e simpatia.

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