terça-feira, 19 de abril de 2016

A longa luta dos trabalhadores

Todos conhecem a longa história dos trabalhadores, desde 1886, até aos nossos dias. As mortes, as constantes manifestações e as cargas policiais dos que pretendiam  libertar-se dos seus exploradores. Ás vezes penso que estas lutas dos que trabalham por um salário, nada tem em comum com a ideologia comunista, porque se assim é, encontramos os mesmos lideres, beneficiando-se do sistema, cujas regalias de liderança em condições privilegiadas, em relação aos trabalhadores. O que  acontece também em todos os sindicatos não comunistas.Conheci um sindicalista na Figueira da Foz, rei e senhor de privilégios, que sempre me faziam uma desonesta confusão, quando o procurava para tratar de assuntos de Montemor. O homem,era tudo menos um trabalhador. O pior  é que se gabava da situação! O  1º de Maio, é pois um simbolo de dignidade na pessoa humana e de identificação  dos trabalhadores,mas não com estes tipos, cabendo neste quadro a liberdade em escolher os sindicatos  das suas opções, sem que o patronato ou outros métodos fascizantes e paternalistas de sistemas  governativos, se infiltrem  na consciência e nas opções  dos que pretendem dignificar-se  através do trabalho e da sua responsabilidade social.
A Intersindical, de todo legitima no plano democrático em que vivemos, justifica-se também que a U.G.T, tenha o seu espaço de intervenção junto das preferências dos trabalhadores, para que o São José Operário, o Santo padroeiro, não venha por aí e excomungue os que preferem só a sua classe sindical e única e sem  a liberdade de escolha dos trabalhadores.
Não sejamos mais papistas do que o Papa. Se defendemos a dignificação dos que trabalham, combatendo a teoria e a prática da exploração, como aceitar que os trabalhadores, sejam roubados por cá e noutros regimes que os reduzem ao silêncio dos seus direitos, um pouco ou muito pelo mundo?
Porém, a sua longa luta, continuará no limite das suas lutas, contra tiranos de barriga farta, surdos e mudos, aos que os rodeiam no mundo trabalho, apesar dos progressos que tivemos com o 25 de Abril.
O meu problema não é de partido e muito menos politico, O meu problema é o respeito que devo ao meu semelhante, sentindo-o igual e com as mesmas necessidades de viver com dignidade, tanto quanto eu pretendo para mim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada por comentar as minhas ideias.Volte sempre!