Aconteceu em 2008 em Varadero, num grupo de vários parceiros da L.R, mas fui de certeza o único que ficou relacionado na amizade até aos dias de hoje com a família Milagros, que nos tratam efetuosamente por querida família portuguesa
Em Abril deste ano o nosso encontro foi em Havana, no Hotel Vedado, já que Matanzas, a cidade onde vivem e trabalham como médicos dentistas, fica a mais de cem quilômetros de Havana, onde convivemos durante largas horas de um dia..
Em Abril do corrente ano, já o Marco estava em Almada, em casa de uma família com meios e amiga da família Milagros, tentando legalizar-se em Portugal, como dentista, o mesmo trabalho dos pais, que tem um vencimento de 20 euros, cada, criando diversas especies de galináçios, para poderem sobreviver com salários impossiveis de viver pagos pelo governo de Cuba, porque o estado é o grande patrão e um grandíssimo explorador dos seus cidadãos, humilhando-os com salários de miséria.
O Marco, já esta em Portugal, há oito meses, fez de tudo para se legalizar, jardineiro, empregado de mesa, mas tudo não chegou para ficar em Portugal, que tanto gostava e me dizia muitas vezes que a nossa crise não era nenhuma crise, comparada com a que se vive em Cuba, onde as limitações alimentares são brutalmente insuficientes e não existem bancos alimentares para ajudar as pessoas, mas senhas para comprar um pouco de nada nas tiendas. Eu e a minha mulher,fizemos os possiveis para o apoiar, o qual nos trata por avôzinhos na Figueira da Foz ,mas o sms caiu em nossa casa e deu-nos muita tristeza . O Marco volta para Cuba, para onde não quer ir, volvidos que são oito meses de sofrimento e uma tremenda luta para ficar por cá como dentista
À muitos anos que tenho uma opinião concreta sobre como se vive em Cuba, mas não quero nesta altura de tristeza, retirar alargadas analises sobre este caso do Marco, dizendo-me muitas vezes que não queria regressar a Cuba.Pedir apoio politico em Lisboa, só se for, porque em Cuba, jamais o pode fazer,mesmo tendo um tio,( irmão dos pais) nos Estados Unidos, a luta do Marco, para deixar a sua família e o seu bonito pais, não me parece fácil a sua entrada nos Estados Unidos, a não ser como turista, um assunto que vamos acompanhar.Pouco ou nada podemos fazer, o que lamentamos é a situação deste jovem cubano,( tal como milhares de portugueses) ,também o seu pais lhe nega as melhores condições para viver do seu trabalho
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