quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Não tenho o complexo do anti-comunismo, tenho sim o sentido da vida e o respeito por ela.

Quem acreditou nos ideais de Abril e da sua esperada justiça social, não pode estar feliz com os assaltos que se concretizaram aos seus valores, desde a tanga de Barroso, á falência de muitos políticos que pareciam  responsáveis.Deixaram o povo na merda, pisaram por completo os nobres valores da democracia, esmagando os mais fracos da sociedade, roubando-os descaradamente, como aconteceu com os subsídios, enquanto o regimento se banqueteou nos melhores locais sem indigestões! A solidariedade social só pode ter justiça se for para todos e sobretudo para os menos protegidos da sociedade.
E se hoje falo outra vez de comunismo, de Cuba, e da pulhice de lá, dos barbeiros, carpinteiros, relojoeiros, fotógrafos, eletricistas e amoladores, qeu só agora ganharam direitos, é só para mostrar uma paralelo entre o povo que trabalha por meia dúzia de pesos, e o outro que trabalha por euros. Estão ambos  lixados por bestas sem nome, e que em nome do povo, o esmagam na sua dignidade social e humana. Em Cuba estas  modestas profissões tinham a pata do Estado em cima, reduzindo á pobreza estes trabalhadores da tesoura e pente, agora obrigados a pagar ao governo os custos do espaço.São dois estados sociais opostos, pois são, mas não me parece que os abutres do sistema tenham muita diferença. Em ambos os casos está o homem da rua , sem poder de compra ,restrito a salários de compensação por um qualquer trabalho.Existe uma democracia em Portugal com o dever de partilhar e promover a aproximação à igualdade nos direitos e deveres , mas o resultado também não é melhor.O que temos aí é a glorificação do poder económico, esbanjamento, e irresponsabilidades, porque os abutres são assim...espreitam, esperam que morram, comem, e depois voam para o seu poiso.
Afinal por cá e por lá, Cuba , a mesma tragédia dos mais fracos,em Cuba só agora há liberdade de gerir a sua barbearia, a sua carpintaria , a sua relojoaria, e vejam bem até os amoladores!Eu aos 15 anos já geria a minha barbearia, no Casal Novo do Rio, e não pagava impostos. Ganhava que chegasse para pagar a mercearia à minha mãe Oliva, viúva e sem subsídios de nada e era livre de viver e caminhar nos meus sonhos que se realizaram ao longo da minha vida.


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