sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

A Primavera de 2012 levará o Papa a Cuba.

Não tenho simpatia pela religião espectáculo, mas compreendo o fenómeno das multidões que sempre geraram paixões á sua volta.Desconfio, e desculparão esta perseguição, que são muitos os convidados e poucos os escolhidos, porque os rebanhos são sempre assim voláteis, comparando-se ás formigas num carreiro.
O que me anima hoje é a visita do Papa a Cuba, dizem os jornais, já em 2012, o que representa uma saudável proximidade entre os crentes de um país comunista , que deixou há muito de comer as criançinhas. Como sabem não sou de todo comunista, mas por má vontade nunca fui tão longe na blasfémia de tal incriminação, daí que esta visita do Papa a Cuba sirva para fazer a harmonia entre crentes e os que não o são, porque este é o verdadeiro caminho da fé e do seu mistério. A César o que é de César e a Deus o que é de Deus, acentua perfeitamente neste quadro desigual, mas é a Igreja que tem o sagrado dever de se aproximar e não fugir de Cuba e não hostilizar um sistema   onde todos devem  erguer-se sem perseguições , por forma a estimular-se a convivência humana. Será assim em Cuba e eu vou gostar de ver pela televisão, porque a fé é uma realidade, que deve ser assumida na justiça e no bem comum, sabendo respeitar o ateísmo.


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