domingo, 25 de dezembro de 2011

Os homens são iguais na morte e desiguais em vida.

Pode parecer doentio falar-vos da morte, em noite de esperança, de Natal, mas a morte e a vida são para mim os dados de hoje, coexistem . Cada um tem um percurso de vida que culmina na morte. Excelente ou pérfido, humanamente rico, ainda um dia destes me deliciei com as narrativas de Alves Redol, sobre o verdadeiro povo do Ribatejo, ou pobre, todos os homens fazem a sua caminhada, uns aproximando-se dos outros homens e obtendo a sua admiração, outros subjugando-os pelo medo, outros sendo indiferentes a todos. Esta reflexão em noite de Natal, justifica-se pelas mortes recentes de dois homens que tiverem percursos diferentes, sociais e humanos.Enquanto um, Václavel, na Checolosváquia, teve o mundo a chorar a sua morte, o outro na Coreia do Norte , Gim Hong, teve apenas o seu povo a manifestar pesar, incluindo as crianças, que choravam, como do pai fosse o seu luto.
Alves Redol, comunista convicto, que gostava do povo, deixou-nos a sua mensagem de amor ao próximo, porque quis viver com eles o suor honrado de duros trabalhos no Ribatejo e no Douro. Não pretendo hoje percorrer o caminho das ideologias, boas ou más para a humanidade, apenas mostrar a diferença de papéis dos homens em vida. Afinal, boas ou más ações em vida, a morte todos leva, quer tenham tido amor ou ódio ao próximo.


4 comentários:

  1. Ó shinhor Olimpio, ainda que mal lhe pergunte - esta é de La Palice, num é?

    ResponderExcluir
  2. Caro anónimo.
    Que bom perguntar-me o que pretendia dizer.
    La Palisse ou não, creia que sempre existiram homens que viveram com nobreza, como aconteceu com o militar francês, enquanto outros já estão mortos, antes de morrer, ou seja verdade de La Palisse Tenha saude e aceite um abraço

    ResponderExcluir
  3. Carissimo;
    Aquilo que li e ouvi nalguns canais "independentes" pelo mundo fora é que a opinião geral concorda que aquela choradeira "estérica" era ordem superior do partido e não espontânea do povo.
    Boas Festas

    ResponderExcluir
  4. Caro anónimo
    O que pretendi foi situar os homens de Estado e outros de elevadas posições na vida pública,que são diferentes entre o bem e o mal que fazem em vida,ficando na história por razões de brutalidade, ou pelo contrário, por razões de nobreza, mas na morte não tem alternativa de pesar os seus argumentos, porque aí são iguais-

    O seu comentário, pois ,pois, coisas de partido unico!

    ResponderExcluir

Obrigada por comentar as minhas ideias.Volte sempre!