Conheço um sem abrigo que rejeitou uma cama com roupa lavada, refeições quentes e as horas certas, numa Instituição de Solidariedade, e preferiu o seu" apartamento de luxo "num carro velho ao sol e á chuva.Diziam as mulheres do meu lugar, Casal Novo do Rio, que Deus nos deve dar o juizinho, até à hora da morte! Esta pobreza por opção, nenhum governo, nenhum Padre Américo, consegue vestir-lhe o fato da dignidade social, pois são pessoas marcadas pelo seu próprio desprezo que não sentem os valores da vida, mesmo assim não deixam de ser pessoas e que não suportam outras condições, mas procuram sempre os necessários apoios, e eu sei do que falo! Num arrastar que impressiona. Mas a outra pobreza, envolvida no desemprego, nas reformas precárias, na doença, enfim, um rol de situações do quotidiano, essa sim, está aí com alguma culpa dos governos que não quiseram proteger os mais fragilizados, em tempo devido e com as devidas reformas sociais do Estado, protegendo sim a classe dominante, e é isto que devemos manifestar em qualquer local, e a Igreja de Jesus Cristo, tem esse belo compromisso de alertar e viver estes dramas ao lados dos que são humilhados por brutais sistemas de injustiças, pois repito as palavras de D. Manuel Martins. Amar a Deus e não amar os homens, é mentiroso.
É o mais desigual? Descancem que estamos a caminho de nos parecermos.
ResponderExcluirQuizeram uma irmandade,só que afinal é daquelas que se regem pelo lema de "amigos amigos negócios à parte". Na altura, só sorrisos rasgados,todos delirantes os politicos, claro. O povo não meteu para ali prego nem estôpa. Agora é que é chamado a metêr dinheiro... E obrigado a não comer porque também já não há merceeiro para vender fiado com pena do vizinho. Na saúde é igual, bem pode vir a peste e levar metade da população, fica tudo simplificado para estes marmanjos se eles escaparem,retomarem o trabalho.Eu ainda gostava de ver alguns deles serem mimosiados com uns valentes murros... cambada!