quinta-feira, 16 de agosto de 2012

A liberdade é um direito de todos numa sociedade livre e tolerante.

Detesto anónimatos e falsas amizades, daí não me consumir o bastante com a palavra amigo, por tudo e por nada. A amizade é um sentimento de cumplicidade, valorizada na ética quase fraterna, frontal e leal, mesmo discordando como é este caso entre "amigos" de longa data. A liberdade de cada individuo, e de todo  um povo, também a liberdade de culto, e de reunião, são valores humanos que não devem ser balizados na sacristia  de uma Igreja, mas publicamente e sempre no elevado espírito da tolerância; assim estamos de acordo. De acordo de alma e coração, com o que foi escrito no conceituado blogue Outra Margem do estimado Agostinho, pertencendo ao meu colega Mário Bertô a frase em que diz  justamente que a liberdade é um direito de todos. Afinal, estarei a mais entre estes companheiros ? Julgo que não, e até os posso tratar por camaradas, porque voto no partido comunista, enquanto num quadro  parlamentar. Claro que não estou a mais nos sagrados valores da liberdade e do respeito, que os sistemas de Estado devem aos cidadãos deste país. Mas em paralelo, o povo é brutalmente agredido no plano sócio-económico, e aí estou contra estes miseráveis sentimentos de quem manda, e prejudica os que vivem do seu trabalho.
Não posso estar de acordo, e graças á liberdade conquistada  com o 25 Abril de 74, eu e todos podemos queixar-nos. Podemos dar voz à nossa contestação, manifestarmos ordeiramente nas ruas  a nossa repulsa, sem que a policia politica nos leve para Caxias, enquanto que num sistema puro e duro do comunismo actuante em alguns Paises, as restrições à liberdade de expressão e civicas são do conhecimento generalizado. Vou acabar do mesmo modo com que iniciei, com um grito de liberdade, que é um direito de todos, numa sociedade livre e tolerante; são esses os meus verdadeiros ideais, esperando que os vossos os sejam também.

Um comentário:

  1. OLá "rapaz da Barca!"

    Liberdade, liberdade, quem a tem chama-lhe sua.Falar, desabafar, dizer as suas queixas, é bom.
    Gosto de ler o que escreves, ás vezes assim de modo atabalhoado, mas é o que te vai na alma que queres dizer, e isso é que vale.Sempre assim foste, vem de longe como o Constantino.Não nos esquecêste, batalháste em prol das nossas colectividades, e voltas sempre, e ás vezes com as tuas teimosias também, mas voltas e estás. Nós os "velhos" também vos recordamos, a ti e à tua espôsa uma menina estimada, mas nunca toleirona. E quando vocês cá vinham fazer o programa no Rádio de Montemor... por ordem, a todos tu davas voz. Eu tenho saudades disso,e das musicas e poesias que a tua esposa escolhia.Também tenho saudades do Henrique Pardal,vosso companheiro naquelas 3 horas.
    Olha fazes cá falta,se não mudáste até agora, não mudarás nunca, e ainda bem. Também digo que o homem deve ser livre, e respeitar o outro; até pode discordar dele, mas nunca impor-se a qualquer preço.
    E quem sou eu? Um dia te digo...
    Sou o velho Montemorense.

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