segunda-feira, 27 de agosto de 2012

O 25 de Abril 74 pariu uns grandes comedores, enquanto o povinho que se lixe com a troika


Um comentário:

  1. Abre a pestana Olímpio. e não sejas papagaio...
    A linguagem pouco polida, vulgar e popularucha utilizada por Passos Coelho, o inenarrável primeiro-ministro que leva a família a passar férias para a Manta Rota ao volante de um Opel Corsa para mostrar que é do povo, obrigando-nos a pagar para isso a “n” guarda-costas – joga na perfeição com o também inenarrável Correio da Manhã, cada vez mais o jornal do Governo para as massas iletradas que se pretende se mantenham como tal, não vá a educação abrir-lhes a pestana (Nuno Crato está de serviço a essa frente).

    Mal estalou a polémica com as declarações de António Borges sobre a concessão do serviço público de rádio e televisão nas delirantes condições conhecidas, começaram a ser publicadas nesse jornal notícias sobre os gastos da RTP – ontem eram três mil e tal milhões desde 2003 (porque não 1958, ó Otávio Ribeiro, isso é que era um número de arromba!), hoje são os automóveis de luxo que a empresa possui, amanhã será talvez o ordenado da Catarina ou do José Rodrigues dos Santos. A estratégia não é nova. É baixa, é suja, revela a promiscuidade total entre o Governo e a comunicação social (no caso deste jornal levada ao extremo), mas, dirigida a quem embarca em populismos e demagogias por não ter tempo nem cultura nem conhecimentos para olhar melhor para os assuntos, funciona. Resta saber se as reações de outros quadrantes da sociedade ainda conseguem travar tal enormidade que consiste na atribuição graciosa, e com lucro garantido, de um canal de televisão histórico e respetivo património e “know-how” aos amigos.

    O Correio da Manhã é uma espécie de Professor Marcelo. Tem uma apresentação simpática, colorida, notícias curtas, fáceis de ler, muitas imagens e uma cobertura inigualável dos casos sociais – assaltos, crimes, roubos, violações, tudo aqueles jornalistas conhecem e até se diria que têm um canal privilegiado de comunicação com as polícias. O pior é o basismo, o imediatismo e a superficialidade aplicados às questões políticas. E, em sintonia com o Governo, como Marcelo, a manipulação com determinados fins.

    Quem nos idos de 2008 inventou uma “claustrofobia democrática” por alguém ter querido combater, ao sentir-se a primeira das vítimas, a verdadeira asfixia que já então se desenhava e agora plenamente se confirma mais não são do que os manipuladores mais impiedosos das mentes incautas em prol da divisão do por eles denominado pote. Prova-se assim que nem o controlo quase completo dos jornais lhes basta. As televisões e as rádios têm que vir a seguir
    Não sei o que anda a fazer o PS no meio disto tudo. Andará a debater-se com a bicuda questão da aprovação do próximo orçamento destas criaturas ou andará a estudar metodicamente, no meio da hecatombe, o programa para 2015, como referiu anteontem um dos membros da sua direção?
    Abre a pestana Olímpio...

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