quarta-feira, 3 de julho de 2013

Os ratos abandonam o barco.

Ao contrário dos comandantes,( movidos por elevadas responsabilidades e heroísmo,)estes ratos da politica, originários de canos de esgotos fedorentos,) a ultima coisa que não sentiram foi o brio do serviço da coisa pública, porque se o sentissem, estaríamos hoje com uma sociedade melhor organizada e sem essa dolorosa faixa de pobreza que incomoda os que amam a democracia e os valores da igualdade e da tão cantada fraternidade.
Mas estes ratos, com a ratice dos grandes porões, manhosos e fugidios , logo que por instinto a água lhes chega ao rastejado rabito sobem ao mastro e ficam a observar a tragédia do afundamento do barco, e da qual fizeram parte integrante até ao naufrágio total.
Os passageiros,( diga-se povo enganado por estes ratos de estimação,) olham atónitos para a desgraçada sorte que tiveram com estes famigerados roedores , gorduchos e nojentos, porque é uma espécie animal que provoca nos humanos isso mesmo, repugnância e mal estar.


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