terça-feira, 9 de julho de 2013

Tenho espelhos em casa.

Os cidadãos devem usufruir da liberdade em poder manifestar-se sobre o que quer seja colectivamente  justificado, quer na politica, ou outras áreas da sua cidadania, assumindo assim a responsabilidade das suas convicções. Sou pela liberdade de expressão,( onde temos excelentes exemplos no jornalismo profissional,) enquanto outros subjugados por interesses políticos
e económicos dos próprios jornais, vendem a alma ao diabo, mas esse mundo não me pertence porque tenho espelhos em casa para poder olhar-me nos limites das minhas opiniões, sobretudo até onde posso caminhar com elas.
Confessado cidadão da rua, ao aperceber-me do caos a que chegou este belo país, admito que tenha ultrapassado algumas análises menos ordenadas sobre os constantes escândalos na coisa pública, mas nunca sofri o complexo da blasfémia e da mesquinhice do ódio, ou de "palas na testa", atirasse para onde estou virado, o meu próprio azedume, sectário e virulento, uma espécie de afecção!!!. 
Vem a proposito a circunstãncia de me ter enfadado com alguns bloguistas,(então os anónimatos fazem-me uma confusão dos diabos, não compreendo a sua falta de coragem,) daí que alguns bloguistas se instrumentalizaram numa cultura do maldizer, envenenado e que não admitem o contraditório que poderia enriqueçer a liberdade de expressão de todos os que se batem pela justiça do bem comum. Donos do universo e das suas totalitárias razões a democracia não é com eles! Por outro lado, produzir um elogio e reconhecer os méritos de alguém, só acontece num quadro restrito e único das suas simpatias, então se forem politicas, ai estão eles de braço dado, uma especie de arco fundamentalista e radical, em grupos e fações.
Pois bem; felizes por viverem num pais em liberdade que lhes permite esse ruidoso circuito das palavras e dos pensamentos, mas" perigosos em qualquer poder absoluto," porque donos de todas a razões e das consciências dos outros, a história já me ensinou muitos métodos politicos-sociais que não quero esquecer.

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