quarta-feira, 17 de julho de 2013

Recordando o grande companheiro Santiago Pinto, por Terras de Montemor

A Alice, era fadista e  natural de  Quinhendros,  a dois passos de Montemor, tinha muito jeito para cantar o fado, com uma voz muito segura e perceptível,  apoiada pelos guitarristas Ligeiro e Zé Manel.
O meu saudoso amigo Santiago, um dia com a minha insistência, escreveu algumas letras sobre as Terras de Montemor, que acabaram por ser cantadas no Casino da Figueira da Foz, e por algumas freguesias de Montemor-o-Velho, convidando também a Alice para cantar nos meus programas de rádio.
No Concurso Vestido de Chita, Armazéns de Lavos , recordei essa noite no Casino, com o Dr. Russo, meu colega no júri naquele certame e nessa altura com um cargo,( já não sei o que fazia) mas colaborou com a nossa iniciativa, pois era eu o" empresário", destas paixões que não voltam mais e gastávamos o nosso dinheiro que nunca teve retorno.
O meu amigo Santiago Pinto, intuitivo brincalhão, não suportou uma minha brincadeira, que Deus sabe que foi isso mesmo e partiu zangado comigo!
Santiago Pinto cegou nos últimos anos da sua vida. A Zé lia as minhas noticias apesar de estar zangado comigo , nunca deixei de lhe enviar as minhas mensagens  da Figueira ou de longe, visitando-o em Alcobaça, no Hospital, onde não tive autorização de o visitar, porque perto do fim da sua vida. Acompanhei-o a Vila Nova da Barca, onde está sepultado, porque eu sabia e ainda sei hoje. que jamais a minha brincadeira tinha o veneno da pulhice.
Hoje recordo com saudade com este poema sobre Inês de Castro, o amigo de longas aventuras por Terras de Montemor, que um dia nos encontraremos para viver e brincar de novo com a vida sem maldade e como irmãos que fomos.

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