sábado, 19 de outubro de 2013

Ó POVO DE MONTEMOR,SE ESTÁS MAL, SE ÈS DESGRAÇADO, SUSPENDE, TOMA CUIDADO, QUE PODES FICAR PIOR.

Advogado e poeta , Antônio de Macedo Papança, nasceu em Reguengo de Monsaraz,foi visconde e acabou em Conde de Monsaraz , por decreto do Rei D. Carlos, em 3 de junho de 1890.
Não é minha intenção descrever a obra  do poeta alentejano, tão só recordar
 que casou com Amélia Augusta  Coelho Simões, filha de Antônio Augusto Simões, grande negociante na Figueira da Foz.
Ficou sepultado nesta cidade. Conhecendo Montemor- o-Velho, ter-se-á inpressionado com a pobreza das suas gentes, inspirando-se na sua rudeza permitiva, deixando á terra montemorense um poema  misterioso sobre as arcas da peste e do oiro, tendo servido ao longo do tempo, como um vibrante apelo ás nossas hesitações e perplexidades.
Sendo que este trabalho do grande poeta  justifica a vossa pesquisa, eis apenas um pormenor do simbolismo poético que eternizou a terra montemorense, no talento do poeta Conde de Monsaraz..

Entre escombros na rudeza
Da vetusta fortaleza,
Batida pelo vento agreste,
Empedernidas,cerradas,  
Há duas arcas pejadas
Uma de oiro, outra de peste...

Conde de Monsaraz 1812-1913

Carlos Cunha, actor do Citec, Montemor.o.Velho, sendo um dos que melhor declama
AS ARCAS DE MONTEMOR, estará no próximo dia 14 de Dezembro,fazendo parte da comitiva , VOZES DE MONTEMOR, que fará um espectaculo, cuja receita reverte
para o Grupo Desportivo da Cova Gala, que apoia o desporto a várias dezenas
de jovens na freguesa de S.Pedro


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