domingo, 1 de dezembro de 2013

No almoço da C.D,U- Coligação Democrática Unitária




A foto mostra Silvina Queirós, C.D.U. no uso da sua palavra, expondo  os critérios de organização do que foi a campanha para a autarquia da Figueira da Foz
O convite que muito me honrou partiu de velhos amigos, o Alexandre e o Agostinho, estando também presente o Fernando, faltando o Sílvio, o "PUTO" o nosso fotógrafo privativo dos encontros e paródias, Pedro Cruz.
Sendo verdade que voto no partido Comunista, assumo algumas interrogações sobre a sua ideologia, o que se manifesta concludentemente no que escrevo neste blogue, mas neste encontro e no qual intervi livremente foi um boa experiência e que me agradou plenamente, dizendo entre várias conclusões...Estou aqui porque gosto da frontalidade e do respeito mutuo, gosto da tranparência, gosto que saibam das minhas razões e sentimentos, acrescentando...Os Direitos Humanos são o mapa que me orienta, vivo no respeito da condição humana , quer seja preto,azul, jeová ou ateu, porque a humanidade deve ser salvaguardada além das ideologias, Sobre  Cuba e Fidel de Castro, afirmei que não simpatizava com o ditador, mas invejava os apoios que o sistema comunista, presta á saúde dos cidadãos, sendo vergonhoso o que se passa no nossa pais
Enfim; uma excelente convivência democrática entre verdadeiros militantes e amigos a repetir
sempre que possivel
Agradeço mais uma vez o convite.

4 comentários:

  1. http://www.pedromundim.net/NaziouComuni.htm"Já que gosta de aprender, leia. Já o comunismo, em termos de atrocidades cometidas contra opositores - prisões, censura, torturas, fuzilamentos - não chega a ser extraordinário. É uma ditadura entre tantas. Mas tem uma característica verdadeiramente única entre todos os regimes políticos que já surgiram um dia neste planeta: matou em maior quantidade a cidadãos apolíticos do que a ativistas políticos adversários. A esmagadora maioria das pessoas que pereceram sob um regime comunista não tinha a menor intenção de empunhar uma arma, ou mesmo de fazer um discurso contra o ditador - eram meros trabalhadores, camponeses, famílias inteiras que morreram à míngua em um país onde a coletivização forçada causara a paralização da produção agrícola, milhões de inocentes deslocados à força para regiões estéreis, e nas cidades outros tantos morriam porque a paralização do comércio não permitia chegar a suas mãos diversos ítens de primeira necessidade. Não foram vítimas de fuzilamentos, mas da incúria administrativa. Nenhum regime produziu mais repulsa no cidadão comum do que o comunista. Como se sabe, Cuba produziu mais exilados do que Chile, Argentina e Brasil juntos, sendo que os exilados do cone sul eram ativistas políticos perseguidos pela ditadura, e os exilados de Cuba eram profissionais que, em sua maioria, nunca se interessaram por política, apenas queriam viver em um país onde pudessem ser donos de alguma coisa mais que a roupa do corpo.

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  2. E no entanto, muitos por aqui ainda sonham com o comunismo regenerador que um dia irá redistribuir nossas riquezas e proporcionar a todos uma vida digna. São gente que não tem a menor idéia de como é realmente viver em um país comunista, mas isso também não é desculpa, já que a finalidade do raciocínio é inferir, mediante deduções, aquilo que não está ao alcance dos olhos. Quem não enxerga o óbvio, ou não sabe raciocinar, ou age de má fé. Muitos alemães orientais fugiram para a Alemanha Ocidental. Alguém já viu um alemão ocidental fugir para o lado oriental? Muitos chineses fugiram para Hong Kong. Alguém já viu algum cidadão de Hong Kong buscar na China refúgio contra a opressão colonial britânica? Muitos cubanos fugiram para os Estados Unidos. Até aí não é novidade, pois cruzar a fronteira e ir trabalhar no norte é objetivo de mexicanos, porto-riquenhos, dominicanos e inclusive brasileiros. Mas se estas pessoas são pobres e buscam uma vida melhor, por que não emigram para Cuba, onde não há desemprego, a saúde e a educação são gratuitas? Ao invés de ficar especulando sobre Cuba, minha geração bem poderia ter tomado uma medida mais simples: perguntar a um cubano o que ele acha de Fidel. Mas ora, povo cubano, quem são esses caras? Cuba não era deles, Cuba era nossa. Ela era o nosso orgulho, a nossa revanche contra o imperialismo americano, a nossa esperança contra a ditadura. Ela tinha que ser do jeito que imaginávamos. Alguns ainda estão imaginando. As ilusões generosas só vão embora com muita relutância. Aqueles que ainda tem um lampejo de raciocínio recusam-se a ficar apenas repetindo palavras-de-ordem, e vem com "fatos": Cuba tem 100% de alfabetização, a saúde é gratuita, boa parte da população tem curso superior, há mais médicos por habitante do que em qualquer lugar nas Américas.

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  3. Mas os bem informados hão de saber que a Cuba pré-Fidel era um país acima da média sul-americana, próximo do padrão da Argentina. A Cuba de 1958 tinha já 80% de alfabetização. Examinando de perto os benefícios da Ilha de Fidel, o que se verifica é que tudo não passa de um engodo, um jogo de soma-zero onde o que se ganha de um lado se perde do outro. Vejamos:

    - Aqui o trabalhador passa necessidade porque não tem dinheiro para comprar o que precisa, em Cuba o trabalhador passa necessidade porque não tem o que comprar com o seu dinheiro;

    - Aqui faltam médicos nos ambulatórios, em Cuba há médicos para todos, mas os remédios que eles receitam nunca são encontrados;

    - Aqui poucos chegam ao ensino universitário, em Cuba a universidade está franqueada a todos, mas ninguém melhora de vida depois de formado. O salário de um engenheiro é de 30 dólares por mês, e ele em geral sobrevive como mecânico de automóveis.

    O fato é que o trabalhador cubano nunca viveu melhor que o trabalhador do resto da América do Sul. As agruras são as mesmas, apenas camufladas sob a forma de racionamento, necessidade de haver vagas para todos, etc. A única diferença indiscutível entre o primeiro e o segundo é que o segundo tem a seu dispor muito mais opções de entretenimento. Tal como o alemão que vivia sob Hitler.

    Mas chega a ser perda de tempo discutir o comunismo em Cuba, pela simples razão de que Cuba não é mais comunista strictu sensu - afinal, que comunismo é esse onde o dólar circula? Que moral há para enaltecer os valores do trabalho em um lugar onde a ocupação mais rendosa é a de garçon que recebe gorjeta em dólares? Se o igualitarismo deve ser mantido, então se deveria confiscar os dólares daqueles que tem família em Miami, e distribui-los para todo o povo. Isto não será feito por razões óbvias - aqueles que remetem os dólares deixariam de fazê-lo, e Cuba sobrevive dessas esmolas. O regime comunista cubano foi reduzido a uma caricatura, assim como o chinês, que tornou-se um regime híbrido que alguns batizaram de "capitalismo autoritário". A prioridade dos dirigentes cubanos e chineses é se manter no poder. Se necessário vai-se o comunismo, mas fica a ditadura. O único regime comunista genuíno que ainda existe no planeta é o norte-coreano. Por enquanto.

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  4. Então o amigo gostou da leitura? Se precisar de mais, diga, a internet está cheia, internet que os países comunistas tanto detestam. Ao ler o que escreve só posso pensar que o sr. Olímpio se deixa facilmente manipular, pelos cubanitos que conheceu, pelos seus amigos de esquerda. Não acha que já era altura de abrir a pestana?

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