Publicado ontem no Diário da Republica, os interessados (sou um deles) podem livremente fazer a sua opção em fase terminal, ou continuar em morte lenta e com os médicos e as clinicas a deixarem a viúva falida, ou dizer basta e não desejar viver numa anunciada fase em que a morte foi declarada clinicamente.
Problema eticamente elevado, cabendo a cada um agir em condições de boa saúde, o testamento é claro nos seus efeitos. Doença incurável em fase terminal, não existirem expectativas de recuperação clinica feita pelo médico, por doença neurológica ou psiquiátrica.Entre outras opções, os meios de suporte de funções vitais, por forma artificial, que visem retardar a morte, ou receber sangue, medidas paliativas ( os tesos não tem hipóteses de usufruir do apoio dessas clinicas, digo eu )tudo está previsto neste avançado testamento vital, com duração de cinco anos e podendo ser renovado.
Outra medida a justificar as opções de cada um, acentua que os ensaios clínicos dos que assinem o testamento vital, podem autorizar ou recusar aqueles ensaios, ou programas de investigaçção cientifica.
Quem o desejar, pode pedir assistência religiosa, quando forem interrompidos os meios artificiais de vida, na presença da familia ou de amigos, desejando a Extrema Unção, ou não.
Falta saber como vão reagir os paladinos da moral cristã a este testamento, em que cada um deve assumir perante a anunciada morte, a coragem de ter percebido que o fim da vida é uma nobre realidade (é certo dolorosa para quem fica ) mas assumida para quem cumpriu e se esgotou no percurso do seu caminho.
Esta opinião é basedada numa noticia do C.M. mas sofreu o suficiente para entenderem que tenho
nela o bastante da minha opção em fase terminal de vida.
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