sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Conhecem-no???

Eu a minha mulher, fazíamos a viagem do Porto para Montemor ( 1973 ) quando na rádio, soubemos do golpe contra Allende, no Chile.
Não pode ser, não pode ser, disse ..mais outra tragédia e infelizmente acertei.
A fotografia é do Público, a curta mensagem é minha, enquanto que na longa reportagem, se pode ler que o extreminio do fascista Pinochet ( em massa) é comparada com o paí dos povos, Josef Estaline.
Aproveito este espaço para responder ao caricato comentário do anônimo.Alminha de Deus, alminha de Deus, e sabem porquê caros leitores, é muito simples..Porque não penso nem sinto como ele, mas vou responder com caracter e com justicada racionalidade, porque quem nega crimes na humanidade, cuidado com eles,são bem capazes de os apoiar, ou então fazem-nos parvos e boas almas de Deus, como felizmente me preso de ser e sobretudo praticar com os meus amigos e semelhantes, chega ou quer mais um copito?
Abraço e tenha tininho , esta frase não é minha mas do meu amigo Agostinho. Já agora bom fim de semana e volte sempre , mas tenha cuidado e não se iluda com os fascistas de cá e de lá., olhe que eles não conhecem os amigos, tão pouco a familia.

2 comentários:

  1. Entre um e outro venha o diabo e escolha.

    ResponderExcluir
  2. Ó alminha de Deus, obviamente, qualquer processo histórico tem acertos e erros, sucessos e fracassos.
    Mas será que não houve nenhum sucesso na Cuba revolucionaria, será que tudo esteve mal?
    É possível esquecer-se conquistas históricas tais como a alfabetização universal e a enorme expansão do sistema educacional, os avanços em matéria de saúde, a taxa de mortalidade infantil mais reduzida das Américas, o acesso universal à cultura em todas as suas expressões, a segurança social, o internacionalismo como expressão da solidariedade à escala mundial, para não citar senão os mais evidentes?
    Poderia dizer-se que estes sucessos já não bastam mas, como é possível que os fracassos ou distorções da revolução, que provocam “a nostalgia, o desencanto, as esperanças perdidas” de uma sociedade possam ser apontados sem que uma palavra seja dita sobre o imperialismo norte-americano e o seu criminoso bloqueio de 55 anos a Cuba?
    Sem essa imprescindível referencia qualquer crítica a um processo político concreto desliza para o terreno da denúncia abstracta e, portanto, insanavelmente equivocada em resultado do seu míope unilateralismo.
    Assim a Revolução teria fracassado pela inaptidão dos seus dirigentes, Allende teria sido derrubado devido aos erros da sua política económica, Arbenz pela sua imprudência em pretender atacar o saque que a United Fruit perpetrava, Juan Bosch teria sisd deposto pela sua obstinada intransigência face ao império, a Revolução Bolivariana está ameaçada devido à sua incompetência e assim sucessivamente. Desaparecem o processo histórico e o contexto internacional no qual este se desenvolve e que, no caso de Cuba, revela a antiquíssima obsessão norte-americana por se apoderar da Ilha; esfuma-se a luta de classes no plano internacional e o destacado papel que coube a Cuba desempenhar para, por exemplo, tornar possível a derrota do apartheid na África do Sul e dos imperialistas em Angola; e faz-se caso omisso do facto de que a maior potência económica e militar da história se tem obstinado, até ao dia de hoje e com todas as suas forças, em fustigar e sabotar a Revolução Cubana.
    Evidentemente que não se pode nem se deve ignorar os factores endógenos causantes - em parte e só em parte - dos problemas denunciados.
    Mas um diagnóstico rigoroso deve recriar, no plano da análise, a totalidade do momento histórico onde os factores internos e externos se encontram dialecticamente entrelaçados. Na ausência de uma adequada contextualização o inventário dos erros e das insuficiências da Revolução é incompreensível, uma balbúrdia infernal.
    Ó alminha de Deus, fica um conselho e de borla.
    Modestamente, a meu ver, que quem não esteja disposto a falar do imperialismo norte-americano deveria remeter-se a um prudente silêncio na hora de emitir opinião sobre a realidade cubana.

    ResponderExcluir

Obrigada por comentar as minhas ideias.Volte sempre!