sábado, 6 de setembro de 2014

Venham é pagar o almoço no alma de Deus...Na Tocha.

Eu não quero derrubar governos o que não quero é para o meu povo mais prisões e governos déspotas, apesar dos vigaristas que temos suportado nesta democracia em que os comunistas tem a legitimidade de se manifestar, assim como acontece comigo e com o meu amor pátrio, entende caro anônimo que não acerta uma, sua alma do diabo!!.
O Sr Lérias coloca o dedo na ferida, numa causa que é de todos, ou seja o bem comum Vamos é simpatizar com reformas proveitosas, como é o caso da saúde e do ensino, no resto Deus meu, isto é um hotel de 5 estrelas, como me disse o meu amigo Marcos , cubano, que fugiu da escravatura, agora já legalizado em Lisboa.
Há!! A governanta de Salazar, criou galinhas para governar a casa, mas no caribe houve uma vaca, que foi levada ao simbolo nacional e tem uma estátua, mas isso são histórias ridículas para contar depois das férias. Para já um bom fim de semana e vejam o almoço, pode ser que o anônimo se resolva a sair do seu buraco, ou então pertence a alguma secreta o que me preocupa, pois eu amo a liberdade, a minha e a dos outros.
Sejam felizes tanto quanto eu sou

Um comentário:


  1. Ó alminha de Deus, obviamente, qualquer processo histórico tem acertos e erros, sucessos e fracassos.
    Mas será que não houve nenhum sucesso na Cuba revolucionaria, será que tudo esteve mal?
    É possível esquecer-se conquistas históricas tais como a alfabetização universal e a enorme expansão do sistema educacional, os avanços em matéria de saúde, a taxa de mortalidade infantil mais reduzida das Américas, o acesso universal à cultura em todas as suas expressões, a segurança social, o internacionalismo como expressão da solidariedade à escala mundial, para não citar senão os mais evidentes?
    Poderia dizer-se que estes sucessos já não bastam mas, como é possível que os fracassos ou distorções da revolução, que provocam “a nostalgia, o desencanto, as esperanças perdidas” de uma sociedade possam ser apontados sem que uma palavra seja dita sobre o imperialismo norte-americano e o seu criminoso bloqueio de 55 anos a Cuba?
    Sem essa imprescindível referencia qualquer crítica a um processo político concreto desliza para o terreno da denúncia abstracta e, portanto, insanavelmente equivocada em resultado do seu míope unilateralismo.
    Assim a Revolução teria fracassado pela inaptidão dos seus dirigentes, Allende teria sido derrubado devido aos erros da sua política económica, Arbenz pela sua imprudência em pretender atacar o saque que a United Fruit perpetrava, Juan Bosch teria sisd deposto pela sua obstinada intransigência face ao império, a Revolução Bolivariana está ameaçada devido à sua incompetência e assim sucessivamente. Desaparecem o processo histórico e o contexto internacional no qual este se desenvolve e que, no caso de Cuba, revela a antiquíssima obsessão norte-americana por se apoderar da Ilha; esfuma-se a luta de classes no plano internacional e o destacado papel que coube a Cuba desempenhar para, por exemplo, tornar possível a derrota do apartheid na África do Sul e dos imperialistas em Angola; e faz-se caso omisso do facto de que a maior potência económica e militar da história se tem obstinado, até ao dia de hoje e com todas as suas forças, em fustigar e sabotar a Revolução Cubana.
    Evidentemente que não se pode nem se deve ignorar os factores endógenos causantes - em parte e só em parte - dos problemas denunciados.
    Mas um diagnóstico rigoroso deve recriar, no plano da análise, a totalidade do momento histórico onde os factores internos e externos se encontram dialecticamente entrelaçados. Na ausência de uma adequada contextualização o inventário dos erros e das insuficiências da Revolução é incompreensível, uma balbúrdia infernal.
    Ó alminha de Deus, fica um conselho e de borla.
    Modestamente, a meu ver, que quem não esteja disposto a falar do imperialismo norte-americano deveria remeter-se a um prudente silêncio na hora de emitir opinião sobre a realidade cubana.

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