quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

O meu respeito.

Não me recordo de um comentário anonimo, tão lúcido, sobre uma matéria delicadissíma como é a discussão da morte assistida, por aí de novo na imprensa diária, e com as mais variadas opções da sociedade, onde todos tem a  sua .opinião.
O caro anonimo, em função da sua fé e no domínio do seu divino, deixou -me um valioso comentário de coragem assumida, ímplicita,  na sua convicção de uma morte, sem apoios apressados da sua finitude, rejeitando por completo a morte assistida, o que entendo.
Eu, pelo contrário, e se notar no pormenor da minha opinião, assumo a minha disponibilidade e também  a responsabilidade, de não trazer para esta minha opção, a mulher e as filhas, o médico e o enfermeiro, sou eu em liberdade e em condições terminais que o desejo como final de vida.
Se o meu caro amigo, estiver atento, a Igreja Católica, já se interroga sobre alguns preconceitos, desafiando novos propositos e sentimentos, sobre vidas condenadas a morrer e que vegetam dolorosamente num leito, onde a morte se instalou á muito, e que pessoalmente não tenho meios legais, para atingir a morte e  a sua paz. Aceite a minha admiração.

Um comentário:

  1. Também acho o comentário lúcido e pleno de objectividade.
    Para que veja que os anónimos não são tão maus como alguns querem fazer crer.

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