segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Subscristo por 112. (Porto)

A morte assistida ( eutanásia) é um ato de carácter pessoal. O meu  recurso e a minha liberdade em escolher entre o sofrimento continuado e a morte  com dignidade, pretendo-a em circunstancias de nenhuma alternativa, desde que a sua legalidade seja legitimada na lei, não trazendo os graves problemas á minha mulher e ás minhas filhas.
Sendo um ato de carácter pessoal, não deve ser abordado com reservas e paliativos de consciência, é um direito que me assiste e do qual sou o único  responsável ao renunciar a uma vida sem qualidade e trabalhosa para a família. Sejamos pois claros nesta matéria, reconhecida como delicada na sua discussão dos que se manifestam a favor, enquanto outros terão as suas razões de não a aceitar como processo final da sua vida.
As escolhas são individuais,e só assim se pode enfrentar uma discussão com esta dimensão humana e social, pretendendo evitar sofrimento por demais doloroso, porque ninguém quer matar ninguém.
Os doentes desenganados da medicina, se assim o pretenderem e tenham dinheiro, podem recorrer ás clinicas em que os processos paliativos, são tranquilizadores nos seus propósitos em manter um fim de vida sem sofrimento á espera do fim, mas a cada um a sua escolha.
Volto ao assunto com os estimados visitantes, porque só tenho uma vida, a outra eterna é outra questão e noutro espaço de opinião.

Um comentário:

  1. Nosso corpo é apenas o nosso abrigo terreno da nossa alma, que compõe a nossa verdadeira essência. Por isso mesmo,e respeitando as ideias de cada um, penso que ninguém tem o direito de antecipadamente colocar um término á vida, separar o corpo da alma mesmo que em sofrimento!...Se nos dão o sofrimento é porque temos capacidade de o suportar!..Um abraço

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