domingo, 4 de março de 2012

Não perca a reportagem no canal 4,O PASSAPORTE DO ENGANO.

Os que têm família e trabalho, como é o meu caso, estão longe de imaginar a situação de muitos portugueses, que tendo famílias para sustentar e não tendo trabalho no país, partem á aventura para outros países, vivendo depois a pior das humilhações ,  passando fome e dormindo nos carros, com temperaturas negativas!.
Alexandra Borges , jornalista daquela estação televisiva, programou um trabalho de informação que nos deixa arrepiados pela sorte desesperada dos que na esperança de um salário digno, acabam por ser enganados por vigaristas e não conseguem realizar o seu sonho com um trabalho que lhes permita viver em condições normais de sobrevivência social e enviar uns euros ás famílias.
Na próxima segunda feira, pelas 20h, há motivos fortes para estarmos atentos  a este problema preocupante que reflete a brutal crise de muitas famílias em Portugal, em parte um problema europeu. Temos uma democracia parlamentar ás ordens da troika, há neste país muitos gestores e politicos, que deviam passar por este corredor de desgraças, para tomarem consciência dos crimes sociais que cometeram na orientação do dinheiro público, mas esses culpados não são povo que trabalha por um salário, são os coveiros elitistas de uma democracia destruida por eles e que hoje estão protegidos e deviam sim estar a prestar contas á justiça. Não vamos culpar os ideais de Abril, o inesquecivel revolucionário Salgueiro Maia, mas sim condenar os traficantes da democracia, se acaso tiverem consciência civica, vão olhar para esta reportagem de Alexandra Borges, e dizeram para si, que grande merda fizemos a este povo, ou então podem revolver-se em insónias que é o mínimo dos castigos. Não se trata de os perseguir por embirração partidária, estou-me nas tintas para essa questão ideologica , porque é a luta das familias ,dos que precisam de um trabalho para viver que me sensibiliza e se isto é politica, então que o seja.

Já nas décadas de 50/ 60, e que bem me recordo, foram aos milhares pelo mundo fora, mas as condições de hoje para estes homens corajosos e sem medo, são de longe mais limitadas nos circuitos de trabalho, do que nessa distante época do regime de Salazar, que teimava em enterrar a nossa juventude em África, numa guerra que se sabia perdida. Hoje com as tecnologias de ponta, cada vez menos trabalho há para os que precisam dele e ainda com politicas neste país que não protegeram o emprego, ai está o calvário da emigração outra vez e uma tristeza neste PASSAPORTE DO ENGANO. 


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