Não deixo de ser a favor ou contra este projecto comercial da Câmara Municipal de Santa Comba Dão. Vai promover uma marca de vinho com o nome de Salazar,o qual se recordamos uma frase desse tempo, que dar vinho aos portugueses é dar-lhes saúde!.
Quanto a vinhos sou amigo do Baco e aceito a sua lenda, não o traindo com falsas questões de se dizer o que não se sente...Cá por mim não o dispenso, o vinho, ás refeições , e desde que vá para o Norte, então aí o verdasco é uma festa, mas sempre dentro do que se entende gostar e beber sem cair na valeta, por isso eu gosto do tinto e do branco, mas sou eu que os domino e nunca o contrário.
Os que comigo festejam momentos de camaradagem,sabem que sou assim alegre e expontaneo, mesmo feliz comigo e com os outros, se por acaso o meu organismo recebe mais do que lhe é permitido, isto é, instalo-me na qualificação do pobrete mas alegrete. Naquele estado animado e feliz, até me dá para perdoar aos meus inimigos, toda a gente os tem,sentindo só e unicamente o êxtase do momento, onde a paz se instalou e se festeja, quais zangas e quais odios, que vão para o diabo!
Leiam esta porque é verdadeira. Ainda estava no Bairro Novo e existia um grupo de amigos que jogava no totobola e depois todos os meses havia uma jantarada e no fim umas moedas na máquinas do Casino.
Uma noite com o Quim, Armando, Fernando, o proprietário da Arca Doce,eram todos do Sporting, fomos comer lampreia no Bernardes, na Ereira..O Quim,por brincadeira,porque nessa altura no meu Salão, só trabalhava com clientela da alta, vai daí chamou-me fascista, olha o que ele foi fazer...Foi o suficiente para desencadear uma choraminguice até á Figueira da Foz, numa comédia ainda hoje recordada com amizade, porque o meu baco é assim, joga forte e no máximo da fraternidade , coisa que contraria o íntimo do "bebedor".Se assim acontece, e porque a pinga de Salazar, se for de estalo, aí me tem a perdoar-lhe os crimes que cometeu, enquanto não passa a exaltação, para ter a certeza que depois de bebericar o seu vinho de marca, voltarei á primeira forma, lucido e atento á realidade, porque o vinho só me arrasta para a momentânea alegria e nunca para o desastre da ilusão.
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