Não fui eu que lançei fogo aos foguetes.

O ruído que os benfiquistas faziam sobre a vitória antecipada do campeonato,( muito embora tivesse a minha cautelosa esperança,) está ai com a verdade nua e crua das incertezas como se joga uma partida de futebol e ainda com a estafada frase que são onze da cada lado e a bola é redonda.
Se não tive necessidade de recorrer a cartas e a incensos, bastou-me os pontapés da bola e da vida, para perceber as minhas duvidas e confessadas precauções dos jogos que o Benfica, teria que disputar com adversários que sonhavam também com os seus dias de glória.
Este empate acaba por não ser mau de todo, basta recordar a penalidade provocada por Artur, pois a sua bota pisou mesmo o jogador do Estoril, acabando com um frango que parecia um galo. Confesso que faltou

classe para marcar golos que estavam quase convertidos, numa equipe saturada e a jogar ao acaso, perante um Estoril, organizado e sem medo de jogar o jogo pelo jogo. Para sábado nas Antas,não vejo o Benfica com futebol, sequer para empatar com o Porto, e se assim for não vou ser obrigado a ir buscar as canas dos foguetes , que os milhões de benfiquistas, imprudentemente,lançaram pró-ar e que agora terão que curvarem -se silenciosamente  para  apanhar as canas.

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