quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Olá...

Esta mensagem do olá não representa para mim uma saudação de distancia para com os leitores. São daqueles olás,  que não trazem no seu ventre a safadeza da iníqua sobranceria, diria perversa, nada disso se conjuga neste meu olá tão próximo e justamente a justificar uma caminhada de 12 meses, com os  que se perdem nesta comunicação que sempre pretendi solidária.
Inclusive, com os que preferem os anonimatos. Despejei  por vezes a momentânea carga do azedume nos mal entendidos, também com a febre de viver as coisas com intensidade, mais nada do que isso.
Não adianto enfiar  a minha cabeça na areia, se é fora dela que vou assistir ao ruido dos tachos e panelas, sobre o velho ano de 2015, partindo do principio se o fizer, vou cometer uma tremenda ingratidão para com o desprezado ano velho. Proporcionou-me trabalho, também a  saúde em família e as ferias em Setembro, se assim fosse teria conseguido a plenitude da felicidade, mas não..
Um homem para ser inteiro, não pode ser uma ilha por dentro das suas emoções, porque elas são minhas, de facto, mas o ruido á minha volta não me deixou margem de sossego, com as várias tragédias por aí em fúrias implacáveis que nos tiram o tino de as perceber. Ninguém é feliz só, julgo eu, porque  no quadro da natureza, partiram alguns amigos, neste velho ano de 2015 , que vai ter a mesma sorte de ser corrido daqui a um ano, com os tachos e as panelas no seu curto reinado de 12 meses, mas ele como nós, nasceu para morrer..

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