segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Esta opinião merece primeira página, pois então.


Meu caro Sr. escreve o Sr. no final do seu post de domingo 6-12-2005 ..222.05 o seguinte:volte com questões que justifiquem o debate de ideias e processos de respeito pelas Instituições.
Realmente só faltava esta.
Então o Sr. pertence e colabora com uma instituição que todos os dias falta ao respeito a um concelho inteiro todos os dias falta ao respeito ás memórias de uma cidade todos os fins de semana falta ao respeito aos clubes Figueirenses virando-lhes as costas ,com que moral é que vem agora aos seus leitores pedir que tenham respeito?
Que o Sr. não perceba nada desse meio ainda se compreende porque chegou agora a essa frequência agora veja é sem tem um pouco mais de atenção com aquilo que escreve.

2 comentários:

  1. Para si ler isto é como comer tremoços mas há muita gente que já chorou a ler isto. Espero que fique a saber e que aprenda o que era a verdadeira radio.
    DO FACEBOCK DE PAULO RAMONE

    1ª PARTE
    A Figueira da Foz ficou órfã da sua rádio local!
    Estou a cerca de 2.000 quilómetros de casa (Figueira da Foz) mas continuo atento ao que se passa na minha cidade. Pelo menos, vou tentando.
    Acompanho diariamente o quotidiano do concelho, através dos jornais regionais (Diário de Coimbra, Diário As Beiras) e pela página Figueira na Hora, entre outras. Vou tentando saber igualmente pela família, amigos ou via FB.
    E hoje, que deveria ser um dia de festa, é, afinal, um dia de grande tristeza para mim. Hoje, a Rádio Clube Foz do Mondego (RCFM) ou, como ultimamente era conhecida, Foz do Mondego Rádio, assinalaria os seus 30 anos de existência! Três décadas ao serviço da cidade e da população da Figueira da Foz, do concelho e da região.
    Hoje, a esta hora, deveria estar num jantar com mais de uma centena de pessoas e entidades. Deveria estar num jantar com as dezenas de funcionários e colaboradores que passaram por aquela casa… A esta hora deveria estar de microfone a mão a recolher “vox pop” para as peças dos noticiários de amanhã e para uma grande reportagem sobre os 30 anos da “nossa” rádio…
    Deveria estar a abraçar o Mauro Correia por me ter “apresentado” aquela casa e ter sido um excelente mentor… o José Leonardo “Baía” por me ter dado na cabeça e puxado por mim… A Gina Brito, com quem tantas vezes ri mas também me chateei… A Helena Santos, a Bela Coutinho (que me apadrinhou na Informação), a Arlete Silva, o Jose Santos… A Carla Catarina Neves pelos ensinamentos e boas gargalhadas… O Jose Cordeiro, o João Bóia, o Pedro Pinto e o seu pai Manuel Pinto, o José Iglésias, o “grande” Miguel Machado, o Fernando Rodrigues, o Jot´Alves, a Andreia Gouveia, o Jorge Lemos, Mara Madeira, a Isabel Dourado, o Mário Martins, o Luís Ganhitas, o Custodio Cruz Cruz, o António Lebre, o António Félix, a Fátima Trigo, o Pedro Martins, e muitos muitos outros…
    Mas não… Hoje ninguém está junto. Hoje ninguém janta à mesma mesa…
    E porquê? Porque desde o passado dia 1 de Dezembro que a RCFM deixou de o ser. É verdade, a Figueira da Foz deixou de ter uma rádio local. A FM figueirense ficou órfã e parece que ninguém quis saber.
    Cá do longe, vou sabendo que a frequência 99.1fm foi vendida à Mundial FM, para funcionar apenas como 'retransmissor'.
    Parece que a Mundial FM é uma rádio brasileira, mas com adaptação a uma programação portuguesa.
    Dizem que pertence a uma pessoa que há uns anos esteve presa por lavagem de dinheiro, rapto, agressões, chantagem, etc.
    A alegada venda da RCFM parece ter sido feito no máximo secretismo. Não se sabem valores, não se sabem os detalhes, não se sabe da legalidade e legitimidade do negócio…
    Acho estranho tanto silêncio numa altura em que a cidade acaba de perder a sua única rádio local… Na Câmara Municipal ou na Assembleia Municipal alguém levou o assunto a reunião?! Não li nada nos jornais sobre este negócio…

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  2. 2ª PARTE
    Na mediática rede social Facebook poucas palavras mas nada de concreto… A cidade nem sequer se mexeu para tentar salvar uma empresa (parece que era uma unipessoal) que prestava serviço público ou, pelo menos, tinha essa missão…
    Por quanto ($) foi fechado o negócio? Quem o fez? Então e os antigos funcionários a quem a RCFM tinha dívidas? Os cooperantes? Ninguém diz nada? Tudo caladinho e mudo que nem ratos?
    A frequência é a mesma, os eternos 99.1fm, mas dizem-me que até já se ouvem indicativos de estação com “99.1 – Figueira da Foz, Coimbra, Aveiro”.
    Pois é! Mais uma rádio local que, tristemente, acaba como um mero retransmissor.
    Hoje, dia 5 de Dezembro, dia do 30º aniversário da RCFM, estou triste. Triste por ver morrer a casa onde eu despertei para a rádio e para a comunicação social, no geral. Estou triste pelo esforço que dei e tantos e tantos camaradas deram àquela casa que, agora, morre sem glória…
    Triste por uma cidade que, apesar do estado moribundo daquela casa, a deixou morrer… Triste porque não vi ninguém com tomates para salvar um serviço público da cidade…
    É verdade que a palavra crise serviu para muitos objectivos: não pagar a funcionários, fechar empresas, “blá blá blá whiskas saquetas”…
    Mas, e desculpem-me o impropério, foda-se, pá!… É A RÁDIO CLUBE FOZ DO MONDEGO!!!
    É a casa que nos últimos trinta anos, mal ou bem, esteve no dia-a-dia da cidade: Nos festejos, nas desgraças, nos eventos desportivos, nos acidentes, nas decisões políticas, nos incêndios, nas inaugurações, no seu crescimento, nos seus momentos de glória mas também nos piores… em tudo…
    Foda-se, pá! Como é possível… Como é que posso aceitar que ninguém, mas ninguém, com responsabilidades políticas, civis ou outras tenha feito algo para impedir esta morte?…
    Não posso, não aceito e não me conformo…
    A RCFM já não é nossa… A RCFM morreu!
    A Figueira da Foz ficou órfã da sua rádio local!

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