sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Os dias e as noites.
As noites são sempre iguais nas suas transições para os dias, tendo por elas o meu afeiçoado silêncio e tranquilidade.Quem sabe? Se na minha juventude, terei presenciado o amanhecer de muitos dias, deixando-me até aos dias de hoje a magia no escuro das noites? As noites da minha infância, dormem ainda comigo nas distantes recordações no Casal Novo do Rio.Os comboios em Alfarelos, traziam-me os seus estridentes sons, o que era uma estranha novidade para quem não os conhecia num lugar de caminhos e carreiros, iluminados por cintilante luar, em muitas outras noites da minha infância.Crente ou não, o meu Natal velho, é sempre rejuvenescido na minha dilecta noite de Natal. Sentindo-a na hipotetica ilusão, que algum dia os homens se vão entender, se os vejo lobos dos seus iguais, olhando-os na noite pela janela da minha casa, sem lhes poder valer numa noite de esperança.

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