quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Caro Sr Lérias. 5 de Agosto, 2014 18.18


Congratulo-me que no seu comentário, tenha nele o seu exemplo, como se deve
preconizar as opiniões num contraditório, conjugando-se procedimentos e experiências, sobretudo não se perder o respeito que devemos aos outros em circunstancias de não pensamos do mesmo sentido.
Afinal, quando escrevi no meu texto, que os milhões de turistas que viajam pelo mundo, não são obrigados as preocupações sociais, parece-me que vou de encontro ao seu ponto de vista, ao citar as brutais desigualdades em todo mundo, abrindo-se neste pormenor a proximidade de opiniões, face ao tema em analise, sobre a Sra. Sandra Celas.
A realidade é que seria ridículo, pressupor que viajar, ter-se-ia de levar na bagagem, uma credencial da Declaração dos Direitos do Homem, nesta epopeia de se conhecer povos e culturas, em vida  partilhada e em  desassossego, o que paradoxalmente,é o meu caso.
Poderia citar-lhe alguns países em que as desigualdades são chocantes (não o faço por recato) mas permita-me a minha franqueza, O sistema em Cuba, poderoso e humilhante, tem a particularidade de ter no nosso país ,  simpatias á distancia e desconhecedoras, que me fazem uma enorme confusão, pois os comunistas portugueses vivem de longe  em melhores condições de vida!! È capaz de me explicar esta contradição? Mas querem trabalhar e não ter sindicatos livres e direito á greve?  Reconhecendo que jamais  aceitaria que os comunistas em democracia,´no nosso país, não tenham essa absoluta opção em simpatizar ou não com o regime de Fidel,e isto que fique claro. O que não  acredito é que gostassem de não ter voz e sobretudo viver com aqueles salários, tudo isto é demasiado estranho para quem viveu o turismo e a vida por cantos e vielas, sentindo e percebendo o isolamento cruel e os desabafos entre uma conversa e um mojito.
Sem auto-elogios, preso-me pela dignificação das minhas causas e não percebo, veja o caso do grande escritor Saramago. Será que pretendia um sistema assim para o nosso país? Será  que amou o seu povo,  quando noto a simpatia de alguns comunistas, iludidos com aquele sistema, que  repudio no mais vivo protesto, muito embora por honestidade de princípios, poderíamos usufruir de algumas aceitáveis reformas.
Claro que percebo a Sra Sandra Celas, viveu no paraíso das emoções, onde se canta e dança e onde onde somos felizes num repente, mas então viajar é só isso? Viajar é um todo e olhe que senti alguma revolta em Varadero, Se o regime defende os trabalhadores e é contra a exploração, só lhe digo que pode lavar as suas mãos, por estas minhas conclusões sentidas com os trabalhadores, Se estou de acordo consigo, creia que Cuba, é um caso muito genuíno de um comunismo explorador e envolvido num luxuoso capital, contradições que não entendo e pode ser que o Sr Lérias, tenha a varinha mágica!!
Não consigo fazer de uma viagem se não retirar dela ensinamentos sociais, aproveitando as duas vertentes, fazer turismo,(sim) mas sentir o cheiro do povo e depois de chegar ao meu país, vender o belo ao desbarato e esconder os dramas de um povo, esta não é a minha causa e o meu pulsar, caro Sr Lérias.Logo o sistema social de Cuba, é deferente, relativamente aos países que citou. pelo facto de termos no nosso país as simpatias que, eventualmente, poderiam tornar este país bem pior do que está com estes corruptos, mas um dia destes, eu  explico-lhe como funciona a corrupção do único partido, na  bela Ilha. Saudações

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