quarta-feira, 13 de maio de 2015

Respeitoso abraço de quem admira o seu trabalho!


Se o cinismo mata o pulsar dos sentimentos, tenho por mim que até morrer,  vou viver de surpresas e interrogações!
Aquele comentário que valoriza o meu trabalho ( claro que cavou mais a minha responsabilidade ) no homem da rua que valoriza apenas a transparência e a firme disponibilidade na solidariedade, assumindo-a no que pensa dos valores sociais, está longe de se por a cavalo em sabedorias que não possui. Enfrentando olhos nos olhos as naturais diferenças neste debate de ideias, não julga odiosamente os que não pensam como eu penso, quando sei,( ao menos esta pretensão) que a estrada da vida é infinitamente larga, onde todos cabem e deviam saber respeitar-se e trazer para estas interrogações a lealdade das nossas diferenças.
Ainda sobre o comentário, é verdade que não tenho vivências e a capacidade para fazer a história das rádios locais, mas deixo-lhe alguns pormenores, entre as carolices de muitos, e as vacas gordas para outros em épocas de belas pastagens.
Iniciei com a minha mulher Dilia Fernandes, incluindo o saudoso Santiago Pinto, as Três Horas Á Beira do Mondego, numa pequena sala, nos Bombeiros em Montemor.o-Velho
Tudo era tão modesto.  Recordo que as vacas estavam  com pele e osso e quanto a leite nem uma gota, o que levou alguns montemorenses,a gastarem do seu dinheiro para que as ditas não morressem de fome! Montemor não ganhou a frequência e eu vim com a minha mulher para a rádio Maiorca, Voz de Montemor, durante muitos anos em épocas douradas em que gestão da publicidade , para os que a produziam Justificava rentáveis leitarias
Tanto assim que um dia numa reunião tive a coragem de dizer na cara de um gestor, que eu teria vergonha de andar na rua, caso fosse como ele, que na altura foi tudo menos sério com a gestão da rádio.
Depois em Arazede, já não me recordo como fui lá parar. Histórias  mil e que são perigosas hoje fazer a citação das vacarias, pois muitos deles já morreram e o tempo tudo apagou.Quanto á Carapinheira, onde nunca fiz comunicação e porque o nosso programa foi sempre interventivo e esclarecedor, mantendo uma relação direta com a população e os que estavam ligados ás colectivades, tentei  denunciar uma tramóia e fui ameaçado, por isso se não dá para fazer a historia da rádios, pelos menos falo de muitas situações com conhecimento de causa. 
Despeço-me com amizade até ao próximo programa, era assim que terminava a emissão.
Já agora para todos os visitantes, não sou eu que o digo que tenho muitos, a mesma mensagem

Um comentário:

  1. Caro Olimpío continuo a estar plenamente de acordo consigo mas não respondeu á minha pergunta e se o fez fê-lo de forma que eu não entendi e assim lhe peço desculpa.
    As rádios também se aproveitaram ou não de algum leite derramado~? aproveitaram-se ou não da boa vontade das pessoas?
    Aceite um respeitoso abraço e acredite sem sarcasmo que aqui lhe deixo um aplauso á sua frontalidade

    ResponderExcluir

Obrigada por comentar as minhas ideias.Volte sempre!