Gente sábia a discutir as matérias desta porca miséria das contas públicas, os que se aproveitaram da nova democracia para aproveitamento pessoal, num país cheio
de sacanas que comeram à fartazana, mas falando sempre no povo para esconder a sua falta de sentimentos. Eu analiso como um homem da rua e deixo para os sábios as grandes análises,agora aos montes nos jornais e na T.V.É o que me resta e nenhum panflantário me pode roubar essa manifestação. Não vejo ninguém a sentar o cu no banco dos réus e prestar contas das suas safadezas, e agora são prejudicados os que vivem só do seu trabalho. Deixo pois para os sábios economistas e para estes políticos sem vergonha, e responsáveis pelo estado a que isto chegou, a discussão das causas e efeitos. Certo é que são sempre os mais fragilizados a pagar a factura do desmando desonesto de tantos anos de verdadeiros crimes sociais e gastos estúpidos e fortunas feitas num abrir e fechar olhos. Muitos anos de má gestão dos dinheiros publicos, onde as clientelas partidárias gastaram o dinheiro que agora faz a falta e todos sabemos como aconteceu esta degradação social. Quando dou por mim a pensar o que era a vida dos portugueses há 50 anos! Daí a minha consciência e revolta com o actual quadro social, quando recordo as lutas que se travavam contra o Salazarismo, porque desejavámos liberdade e progresso social, sinto-me triturado por remorços, pois se o regime fascista maltratou o povo,a policia politíca foi monstruosa para com os comunistas e não só, que dizer destes sábios de última hora , que tiveram tudo para criar um país mais harmonioso e digno, mas o que temos é um país cheio de aflições em famílias que vivem só do trabalho, roubando-lhes,inclusive, o parco abono de família. Os bem instalados na vida nunca me incomodaram, dou-lhes o caminho, a estrada para passear a sua abundância, mas são as injustiças sociais dos que menos tem, esses sim, que me levam a este estado de alma triste e contestatário. Porque estarei sempre ao lado deles,mesmo que seja só na minha compreenção e solidariedade, porque afinal, é tambem o meu quadro de cidadania. Compreendo porque sempre existiram revolucionários de armas em punho, porque se fazem verdadeiras matanças humanas, porque a classe do poder político e económico tem barriga do tamanho do mundo e mesmo estupidamente fartos, são imcapazes de se sensibilizar com a desgraça alheia, a do povo humilde. Mas o povo tem a sua culpa, pois continua a votar na engorda destes salteadores sem escrúpulos, que abandonam o barco à deriva depois de terem conquistado o poder a qualquer custo, deixando o Zé Povinho a falar sozinho.Hoje é Dia Mundial da Poupança, mas para quem?Cá em casa e em tantas outras de familias modestas, a patroa Dília fartou-se de rir com esta mensagem, pois foi nesse quadro que sempre orientou as finanças da familia e já lá vão tantos anos. Mas quem devia ter poupado foram aqueles que tomaram de assalto o nosso País.E que deveriam ser presos e condenados por má formação cívica e despudor social.Não tenho saudades do Salazarismo,mal fora que o 25 de Abril não tivesse provocado alterações na vida dos portugueses que ganham a vida no dia dia, mas o que está em causa neste texto e na minha revolta, é o oportunismo e a falta de sentimentos destes merdas para com imensas familias a viver já da caridade alheia e agora são prejudicados os que vivem só do seu trabalho. Deixo pois para os sábios economistas e para estes políticos sem vergonha, e responsáveis pelo estado a que isto chegou, a discussão das causas e efeitos. Certo é que são sempre os mais fragilizados a pagar a factura do desmando desonesto de tantos anos de verdadeiros crimes sociais e gastos estúpidos e fortunas feitas num abrir e fechar olhos. Muitos anos de má gestão dos dinheiros publicos, onde as clientelas partidárias gastaram o dinheiro que agora faz a falta e todos sabemos como aconteceu esta degradação social. Quando dou por mim a pensar o que era a vida dos portugueses há 50 anos! Daí a minha consciência e revolta com o actual quadro social, quando recordo as lutas que se travavam contra o Salazarismo, porque desejavámos liberdade e progresso social, sinto-me triturado por remorços, pois se o regime fascista maltratou o povo,a policia politíca foi monstruosa para com os comunistas e não só, que dizer destes sábios de última hora , que tiveram tudo para criar um país mais harmonioso e digno, mas o que temos é um país cheio de aflições em famílias que vivem só do trabalho, roubando-lhes,inclusive, o parco abono de família. Os bem instalados na vida nunca me incomodaram, dou-lhes o caminho, a estrada para passear a sua abundância, mas são as injustiças sociais dos que menos tem, esses sim, que me levam a este estado de alma triste e contestatário. Porque estarei sempre ao lado deles,mesmo que seja só na minha compreenção e solidariedade, porque afinal, é tambem o meu quadro de cidadania. Compreendo porque sempre existiram revolucionários de armas em punho, porque se fazem verdadeiras matanças humanas, porque a classe do poder político e económico tem barriga do tamanho do mundo e mesmo estupidamente fartos, são imcapazes de se sensibilizar com a desgraça alheia, a do povo humilde. Mas o povo tem a sua culpa, pois continua a votar na engorda destes salteadores sem escrúpulos, que abandonam o barco à deriva depois de terem conquistado o poder a qualquer custo, deixando o Zé Povinho a falar sozinho.Hoje é Dia Mundial da Poupança, mas para quem?Cá em casa e em tantas outras de familias modestas, a patroa Dília fartou-se de rir com esta mensagem, pois foi nesse quadro que sempre orientou as finanças da familia e já lá vão tantos anos. Mas quem devia ter poupado foram aqueles que tomaram de assalto o nosso País.E que deveriam ser presos e condenados por má formação cívica e despudor social.Não tenho saudades do Salazarismo,mal fora que o 25 de Abril não tivesse provocado alterações na vida dos portugueses que ganham a vida no dia dia, mas o que está em causa neste texto e na minha revolta, é o oportunismo e a falta de sentimentos destes merdas para com imensas familias a viver já da caridade alheia
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Um Restaurante Panorâmico na Barragem da Aguieira! Aconselho!

Mas não sou dos que julgam que do estrangeiro vêm bons ventos e bons casamentos e que por cá não temos nada que se aproveite, isso nunca, pois do Minho ao Algarve, por exemplo, se os árabes, comessem o bacalhau á Narcisa, em Braga, as papas de sarrabulho, ou então na zona centro, a saborosa lampreia, passando por Almeirim, com a sopa da pedra, caíam para o lado!Também sou daqueles que não me prendo só pela “pança”, eu aprecio as nosssas gentes nos cantares e dançares, o belíssimo património histórico! Não venho dar-vos lições mas só falar das minhas experiências, se entenderem,vivam comigo esta inesperada visita a este local de espanto.Observem quanto a mãe natureza nos delicia na barragem da Aguieira, na estrada entre Coimbra e Viseu, este belo recanto, muito perto de Mortágua, Santa Comba Dão e Carregal do Sal.Um homem como eu abre a boca de espanto. E diz para si: bolas, a estranja que se lixe, pois na Senhora da Ribeira, o que é nacional é bom e as televisões não perdem oportunidade de focar estas maravilhosas paisagens.Com tenho a mania dos jornais, onde quer que vá, dei por mim com uns quatro ou cinco jornais, debaixo do braço, por exemplo, Defesa da Beira, para poder saborear as notícias da região.
E tudo isto porque a família Ramiro Fernandes, com os parceiros Abreu e esposa, naturais das Meãs, Montemor-o-Velho, assim num repente convidaram-me para uma formação da L.R Aloé Vera e para visualizar o filme da viagem a Marrakeche, justificando-se deste modo, não a mãozinha culinária da D.Maria, mas a visita a um projecto turístico de grande projecção no país, e que este modesto texto pouco acrescenta ao prestígio conquistado ao longo de 12 anos. E se duvida do que manifesto sem lisonja, vá até lá e leve a família e depois diga-me se eu não tenho razão e orgulho: o que é nacional é nosso e é excelente
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Festa Árabe.

terça-feira, 19 de outubro de 2010
Transito louco

O grupo teve duas experiências com a visão de tal fenómeno, primeiro quando seguia no autocarro,depois pelas ruas e becos de Marrakeche, mas admirando a habilidade dos condutores sempre a abrir e sem atropelar os pedestres: é francamente notório que o trânsito se processa de modo louco na mira da rapidêz para mais serviços serem conseguidos.
A foto documenta a caminhada para a grande praça Jena el Fna um dos locais mais apetecidos do mundo turístico. Ao fim da tarde o enorme espaço transforma-se num super restaurante a céu aberto, pois ali existem variadas especialidades em cada barraca, mas os estômagos mais sensíveis podem não aguentar com tais propostas alimentares. Mas a praça tem outros encantos de uma cultura que não conheciamos como os musicos, os encantadores de serpentes, adestradores de macacos, numa constante luta para ganhar uns Dirhams, enquanto a multidão rodopia sobre a praça e escuta a chamada para as orações nas mesquistas. Os crentes apressam-se, encerram as suas lojas, ou simplesmente colocam uma tranca e aí vão eles orar ao seu Deus, mãos no chão e rabo no ár. Fiz duas tentativas para entrar numa mesquista e vim sem saber porque não me deixaram entrar, mesmo com os sapatos numa das mãos. Ainda disse a um mulçumano que falava francês, que não podia praticar o Ramadão, porque gosto comer a qualquer momento, o que nos levou a um reciproco sorriso,sem descurar o mutuo respeito e compreenção pela fé de cada um.
domingo, 17 de outubro de 2010
O hábito não fáz o monge.

De qualquer modo reafirmo o principio do parecer e do ser, por forma a dizer-vos
que não houve mordomias, nem os escandalosos golpes de baú. Aqui e tu podes provar isso a luta do dia a dia não tem filhos e enteados, nem leis para favorecer uns e prejudicar outros. Aqui na empresa L.R. Aloé Vera, cada um vai à vida com as suas armas, colocadas em cima da mesa, trabalhando com seriedade, propondo produtos de qualidade, por isso se duvídas vem daí e agarra a oportunidade e não lamentes nem invejes. Mas tenho uma divida sabem qual é ? Reconhecer o apoio da minha variadissíma clientela e também a Dilia, que nos bastidores me moraliza para esta dignificação pelo trabalho.Por outro lado, não julgem que venho manifestar-vos sobrancerias parvas,venho sim partilhar uma viagem a uma civilização profundamente árabe, que se enquadra no universalismo onde todos têm o seu espaço de liberdade,face a 40 partidos e sindicatos que fazem a sua discussão social e politica, com imensas franjas de pobreza, mas todos buscam com a cobra, o camelo, que sei eu, o modo de ganhar o pão. Para mim viajar é descobrir culturas, é abrir a mente para entender o proximo e saber repeitá-lo na sua condição social e humana.
A foto documenta o grupo LR.Aloé Vera, a caminho do jantar de despedida num paláçio de mil e uma noites, antiquissímo e aproveitado par levar ali os milhares de turistas que visitam Marrakeche.”A figura que um homem fáz para ganhar a vida”. Sempre que possa vou patilhar contigo outras fotos de uma viagem para recordar
Justificações?

É certo que ninguém me pediu justificações,pois não. De qualquer modo reafirmo o principio do parecer e do ser, por forma a dizer-vos que não houve mordomias, nem os escandalosos golpes de baú. Aqui e tu podes provar isso a luta do dia a dia não tem filhos e enteados, nem leis para favorecer uns e prejudicar outros. Aqui na empresa L.R. Aloé Vera, cada um vai à vida com as suas armas, colocadas em cima da mesa, trabalhando com seriedade, propondo produtos de qualidade, por isso se duvídas vem daí e agarra a oportunidade e não lamentes nem invejes. Mas tenho uma divida sabem qual é ? Reconhecer o apoio da minha variadissíma clientela e também a Dilia, que nos bastidores me moraliza para esta dignificação pelo trabalho.Por outro lado, não julgem que venho manifestar-vos sobrancerias parvas,venho sim partilhar uma viagem a uma civilização profundamente árabe, que se enquadra no universalismo onde todos têm o seu espaço de liberdade,face a 40 partidos e sindicatos que fazem a sua discussão social e politica, com imensas franjas de pobreza, mas todos buscam com a cobra, o Para mim viajar é descobrir culturas, é abrir a mente para enteder o proximo e saber repeitá-lo na sua condição social e humana.
A foto documenta o grupo LR.Aloé Vera, a caminho do jantar de despedida num paláçio de mil e uma noites, antiquissímo e aproveitado par levar ali os milhares de turistas que visitam Marrakeche.”A figura que homem fáz para ganhar a vida”. Sempre que possa vou patilhar contigo outras fotos de uma viagem para recordar
É certo que ninguém me pediu justificações,pois não.
De qualquer modo reafirmo o principio do parecer e do ser, por forma a dizer-vos
que não houve mordomias, nem os escandalosos golpes de baú. Aqui e tu podes provar isso a luta do dia a dia não tem filhos e enteados, nem leis para favorecer uns e prejudicar outros. Aqui na empresa L.R. Aloé Vera, cada um vai à vida com as suas armas, colocadas em cima da mesa, trabalhando com seriedade, propondo produtos de qualidade, por isso se duvídas vem daí e agarra a oportunidade e não lamentes nem invejes. Mas tenho uma divida sabem qual é ? Reconhecer o apoio da minha variadissíma clientela e também a Dilia, que nos bastidores me moraliza para esta dignificação pelo trabalho.Por outro lado, não julgem que venho manifestar-vos sobrancerias parvas,venho sim partilhar uma viagem a uma civilização profundamente árabe, que se enquadra no universalismo onde todos têm o seu espaço de liberdade,face a 40 partidos e sindicatos que fazem a sua discussão social e politica, com imensas franjas de pobreza, mas todos buscam com a cobra, o Para mim viajar é descobrir culturas, é abrir a mente para enteder o proximo e saber repeitá-lo na sua condição social e humana.
A foto documenta o grupo LR.Aloé Vera, a caminho do jantar de despedida num paláçio de mil e uma noites, antiquissímo e aproveitado par levar ali os milhares de turistas que visitam Marrakeche.”A figura que homem fáz para ganhar a vida”. Sempre que possa vou patilhar contigo outras fotos de uma viagem para recordar
sábado, 9 de outubro de 2010
Comem,Comem,Grandes Brutos

Porque estou de partida, esperando voltar ao vosso contacto daqui a oito dias, e o tempo já não dá para justificar a minha indignação, sobre a pouca honestidade e as leis que fabricaram e só para favorecer alguns do sistema.
Não resisto publicar neste espaço a Voz da Razão, do colunista João Pereira Coutinho, que no C.M. de hoje, me incitou a divulgar esta imoralidade, onde os valores do 25 de Abril, continuam a ser golpeados por estes merdas que se dizem amigos do povo, o que prova também que existe por aí o tal escol, que deveria passar umas férias no sìtio que tu e eu estamos a imaginar.
Ao autor do texto e aos possíveis leitores, as minhas desculpas por esta abusiva publicação, mas devemos, essa é a minha intenção, divulgar, divulgar sempre as afrontas que os mais fracos sofrem.
Até breve com a melhor cordialidade.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Uma das entradas do Castelo

Normalidade em varios locais do país.
O Castelo de Montemor-o-velho poderá ter sido edificado durante o século x.ainda antes de criada a Nacionalidade.Sofreu profundas reformas nos ultimos anos, sendo hoje visitado por milhares de pessoas de todo o país e do estrangeiro, especialmente no verão, a afluência é acentuadamente participada no antiquissìmo Monumento.A Igreja de Santa Maria de Alcáçova, é uma relíquia, e mandada edificar em1090 por ordem do Conde D.Sesnando, mas a obra é atribuida ao arquitecto Francisco Pires,sob a ordem do bispo-conde D.Jorge de Almeida.
Ainda este verão com a Dilía, fomos mostrar o castelo ao nosso neto Gabriel,e detivemo-nos no local onde talvês à 5o anos foi homenageado o poeta montemorense AfonsoDuarte.Perpectuando essa festa, ali existe gravada na pedra dura, um extrato da sua poesia.
Não resisto a colocá-la aqui.
Onde nasceu Fernão Mendes Pinto?
Jorge de Montemor onde nasceu?
A mesma terra o mesmo céu que eu sinto
Castelo velho o que foi deles é meu!
(Afonso Duarte)
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Bonitas palavras! E obras?

A Igreja Católica tem na sua organização social importantes apoios para com as familias carenciadas, por isso não venho denegrir o seu estatuto com esta minha opinião,mas factos são factos. À dias os jornais noticiavam que matava a fome a 35 familias e paga a renda de casa a luz e água a muitas familias. Por mim não fazem mais do que o seu dever, mas existem ovelhas tresmalhadas, como este sr. Padre que em Armação de Pêra, expulsou um casal de pedintes pois não os desejava dentro do templo. Eu sei que sou complicado nestas coisas do ser e do parecer, ou seja, as palavras tem que ter o sentido e a oportunidade e daqui ninguém me tira. Deixei o serviço religioso antes do seu fim, mas no adro da Igreja meti conversa com os jovens pedintes:” cuscuvilhice quanto baste”,queria saber o porquê daquela degradação social, acabei por saber que entre outras carências dormiam por baixo de um alpendre e não trabalhavam,e como tal nada tinham.
O sr. padre na respectiva homilía,deu-me alguma esperança com vista à misericórdia evangélica,mas no adro do templo com a descrição dos jovens romenos estendidos no chão e o padre a leste de tal miséria senti-me decepcionado:deu-me ganas de voltar a entrar na Igreja e ir perguntar-lhe qual o motivo da sua atitude ao expulsar estas pessoas que viviam ao Deus dará, vivendo apenas da caridade alheia qu não resolve estes problemas sociais.
Ao jantar estava macambuzio,aborrecido por causa de um padre que prega o que não sente e isso à face da mensagem cristã é uma enorme imposturice.
Eu sei que sou complicado e não pretendo vender banha da cobra, mas discordo
daquele momento “bonito”da saudação dos beijos e abraços dentro da Igreja e depois cá fora já ninguém se conhece.
No ultimo domingo que passei em Armação, ao passar junto à Igreja escutei os cânticos que vinham de dentro acompanhando a missa,eram melódicos talvez até sentidos, mas o que mexeu realmente comigo foram uns pedintes,eu contei-os eram 6; os quais esperavam as migalhas,também as minhas, migalhas da humilhação quanto a mim,e de outros que certamente se inquietam com esta situação dos nossos semelhantes
domingo, 3 de outubro de 2010
47 Anos Depois.
Excelente que possamos fazer a história do nosso precurso, que justifica a vida
que o envolveu nos bons e maus momentos.
Eu tenho e tu tens a possibilidade de regredir no tempo, sentindo-o a seu modo e no possivel das nossas memórias e a verdade relativa de tudo o que aconteceu.
Sou por estes valores do meu passado e por isso mesmo valorizo-os no presente, dando-lhe corpo e sentido, como acontece com as minhas férias em Armação de Pêra, um pequeno lugar de pescadores e pouco mais, já lá vão mais de 47 anos. Existia só o Hotel Garbe. Partia de Lisboa com o colega Luis para trabalharmos no Garbe como cabeleireiros de senhoras, presentemente Armação é um pequeno mundo turístico.
O Bar Havana, hoje um local de convivio entre cubanos, onde as alegres musicas e danças, fazem noitadas até ao amanhecer, era nessa época um café de aldeia, onde a malta se juntava para beberricar o tradicional medronho e que arrazava por completo as inglesas.Noite dentro mergulhavam,( mergulhávamos ) nas cálidas águas de Armação, como que numa rara experiência de nudismo, fazendo da nossa juventude a alegria de viver.Depois com a familia fiz diversas tentativas noutros locais do Algarve, mas regressava sempre ao “local do crime” para fazer as férias e já lá vão tantos anos que não me recordo,mas recordo o pequeno lugar de pescadores, onde os portugueses se contavam pelos dedos no Garbe,já frequentado por estrangeiros que lhe davammovimento em libras e outras moedas.
Se tiver tempo, vos trazer-vos o caso verdadeiro do Sr.Padre que expulsou o casal Romeno da Igreja, em Armação de Pêra, quando estes pediam solidariedade, face ás suas dificuldades, vai ser o que sou, contra todas as afrontas em que esteja em causa a pessoa, ou pessoas.
que o envolveu nos bons e maus momentos.
Eu tenho e tu tens a possibilidade de regredir no tempo, sentindo-o a seu modo e no possivel das nossas memórias e a verdade relativa de tudo o que aconteceu.
Sou por estes valores do meu passado e por isso mesmo valorizo-os no presente, dando-lhe corpo e sentido, como acontece com as minhas férias em Armação de Pêra, um pequeno lugar de pescadores e pouco mais, já lá vão mais de 47 anos. Existia só o Hotel Garbe. Partia de Lisboa com o colega Luis para trabalharmos no Garbe como cabeleireiros de senhoras, presentemente Armação é um pequeno mundo turístico.
O Bar Havana, hoje um local de convivio entre cubanos, onde as alegres musicas e danças, fazem noitadas até ao amanhecer, era nessa época um café de aldeia, onde a malta se juntava para beberricar o tradicional medronho e que arrazava por completo as inglesas.Noite dentro mergulhavam,( mergulhávamos ) nas cálidas águas de Armação, como que numa rara experiência de nudismo, fazendo da nossa juventude a alegria de viver.Depois com a familia fiz diversas tentativas noutros locais do Algarve, mas regressava sempre ao “local do crime” para fazer as férias e já lá vão tantos anos que não me recordo,mas recordo o pequeno lugar de pescadores, onde os portugueses se contavam pelos dedos no Garbe,já frequentado por estrangeiros que lhe davammovimento em libras e outras moedas.
Se tiver tempo, vos trazer-vos o caso verdadeiro do Sr.Padre que expulsou o casal Romeno da Igreja, em Armação de Pêra, quando estes pediam solidariedade, face ás suas dificuldades, vai ser o que sou, contra todas as afrontas em que esteja em causa a pessoa, ou pessoas.
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Sejam Bem Vindos

do dia a dia e esqueço os bocados negativos. Caminhos novos e aventuras que me levaram desta vez com a “patroa Dilia”por Fátima, onde uma missita de vez em quando não faz mal a ninguém,muito menos a mim que sou pecador.Depois foi Tomar cidade antiga e moderna,também Santarém sempre bonita,e por etapa final Almeirim, de vincadas tradições ribatejanas. Foi aí noite dentro, já acompanhado pela saborosa sopa da pedra e do credenciado melão, que dei largas à alegria com o segundo golo do Benfica contra o Hapoel, gesto que tanto tardava para as minhas emoções.Um homem por mais que queira mesmo em férias não consegue despir-se de certos sentimentos que o afligem ou alegram.
Noutra mesa também jantava um jovem um pouco deficiente que insistia com o empregado porque não queria ver aquele jogo,(era Sportinguista) tinha o seu brio clubista... mas o trabalhador em questão,colocou- lhe a mão sobre o ombro e delicadamente afastou-o da sala, (com a intenção de ser amável com os clientes benfiquistas). Apercebi-me,e senti-me talvez encomodado nem sei,só sei que chamei de imediato o empregado e perguntei o porquê da retirada do jovem deficiente da sala do restaurante: o empregado deu uma resposta evasiva desvalorisando a pergunta. Eu porém não desarmei,disse lhe que chamásse o patrão,o que ele fez de imediato.
Entretanto a Dília, a companheira de 44 anos anos, não gostou nada da cena e com a sua habitual sabedoria, sentenciou...Olha lá nem aqui em férias me dás descanso, com essas tuas manias que não levam a nada. O certo é que veio o proprietário até à nossa mesa solícito ao meu chamamento,e eu convencido que possuía toda a razão do mundo contei-lhe que o empregado, blá, blá...
O empresário informou-me sorridente que não me preocupásse,pois o jovem em questão era seu filho: fiquei a saber que a clientela o estima,a familia adora-o,nada portanto a corrigir.
E porque tudo está bem quando acaba bem, entendeu oferecer os digestivos da excelente jantarada
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Férias cá dentro

em Guimarães, a esperança é sempre vermelha, mas a coisa está preta mesmo, ou vejo o glorioso a ruir?
Mas vamos levantar a cabeça, porque a partir de amanhã sábado, até as tesouras vão de férias, pois tal como eu estão a necessitar de reparação e a melhor conservação.O Montemorense faz a festa dos 72 anos na Moagem, sábado dia 11 de Setembro, a partir das 20h. Depois vamos por os pés ao caminho com a família e viver a paz que felizmente já temos todos os dias, mas não as saborosas férias e o descanso que faz jeito ao corpo e também ao espírito.´
Por isso e recordando o grande Raul Solnado, façam favor de também serem felizes, com a habitual solidariedade.
Até breve.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Os ventos estão a mudar,mas serão sempre os símbolos da Revolução Cubana

quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Cuidado Com Eles.
terça-feira, 7 de setembro de 2010
A História do Montemorense.

Na fotografia de 1947 recordo o árbitro Rita Rata.Tinha um acentuada saliência nas costas e era gago o que originava alguma confusão nos jogos, porque discutia muito com os jogadores.Vi jogar alguns destes montemorenses e outros que eram de Coimbra. Iniciei por essa altura as minhas visitas á sede no Terreiro Queimado e depois na Rua Direita. Um dia não pagaram a renda ao senhorio e ele colocou os tarecos na estrada. Estes contactos com os que tinham participado nas actividades do Montemorense, foram importantes fontes de informação, mas cheguei nessa altura à conclusão que este trabalho devia ser feito por um historiador, face aos materiais encontrados e imensas histórias que por mim foram escutadas.
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
1938 ---- 2010 Honra e Glória do Montemorense.

na Vila histórica do Baixo Mondego. O Montemorense esteve em agonia durante uns anos, mas um grupo de Montemorenses, cientes da sua responsabilidade colectiva e sentindo o dever de projectar a memória do Atlético no presente e para o futuro, aí está de novo e relançar a velha colectividade. Escrever sobre o A.C. M. que se fez de sangue, suor e lágrimas, é tão delicado que me atrevo só a trazer-vos as fotografias dos seus fundadores. Antonino Leal ainda entre nós, está internado no Lar de Nossa Senhora de Campos, onde com frequência o visitamos e nem sempre a sua lucidez é propícia a recordarmos a nossa e a dele paixão no clube. Os restantes já partiram e são aqui recordados com o imenso respeito e gratidão pelo trabalho realizado em 1938.No próximo sábado, na Moagem, lá estaremos com o orgulho de termos partihado a sua história, servindo o melhor que foi possível e agradecendo aos actuais dirigentes este esforço de não terem deixado acabar o glorioso Montemorense. Muitos atletas que jogaram no clube aparecem no jantar de aniversário e decerto que o Dr.Maló, que não sendo montemorense , mas que sente a terra como sua, lá estará com o seu apropriado discurso
sábado, 4 de setembro de 2010
Alves Barbosa jogou futebol no Atlético

O troféu Alves Barbosa, a prova de ciclismo que se realizou em Montemor e na Região da Bairrada e na qual participaram 127 ciclistas oriundos de equipas portuguesas e espanholas, levou-me à decada de 1940/ 50 e também a 1960, para recordar que o popular Tó Barbosa, que surge no livro Factos históricos do Atlético Montemorense- escrito por mim em 1992 e com o apoio dos saudosos companheiros e amigos Santiago Pinto e Fausto Caniceiro - como futebolista por terras de Montemor. Sendo ainda hoje uma glória do Ciclismo Nacional, não tenho ideia de ao longo da sua carreira se ter feito referência a esta curiosa participação no futebol montemorense nas épocas já citadas nesta curta imformação. Naquele livro que menciona o percurso como ciclista e a sua passagem pelo futebol em Montemor, pode ler-se que a explosão técnica do ciclista deu-se em 1951, quando Alves Barbosa, apoiado pelo seu pai, surgiu bem apetrechado, técnica e materialmente, revolucionando a modalidade quando tinha apenas 19 anos de idade. Alves Barbosa nasceu em 1931 na Fontela, mas foi com os seus pais para Montemor ainda criança, onde criou familia e ainda colabora em provas de ciclismo.
E porque estamos numa fase de viver memórias, aqui ficam algumas notícias recortadas do livr
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
O ridículo do Salazarismo


O Jornal a Bola publicou um suplemento, Jogos do Centenário, onde se recorda algumas facetas de uma época distante, como por exemplo Batista Pereira e a sua travessia da Mancha e a luta contra Salazar, a tipografia do Avante e os guardas enganados e a proibição do hino do Benfica, tudo isto em 1953, tinha eu 13 anos.O suplemento tem as memórias de um tempo que classifico de terrivel, não só pela pobreza que existia e sobretudo a crueldade do fascismo que martirizava as classes populares, afirmando-se em apoio á ditadura que votar em Salazar era garantir a paz e o pão. Com a devida vénia, recortei do suplemento estas notícias que demonstram por si
o ridiculo de um sistema social que caíu podre.
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Cultura e gastronomia.

Situa-se na Quinta da Gardoa em Montemor-o- Velho, e justifica uma visita em família, não esquecendo as crianças, passeando em longos trilhos e pela sua imensa natureza, à sombra de saudável arvoredo.
Sentimos que partilhamos outra vida, a dos animais, de sons e de cores intensas, como a dos pavões, araras e outros bichos da nossa simpatia. Montemor-o-Velho está situado entre Coimbra e Figueira da Foz, para os que não vivem na zona centro do país, mas a vila histórica do baixo Mondego não oferece só o parque da Europaradise.Os seus monumentos do século XVI são dignos de uma visita, como por exemplo a Igreja dos Anjos, a da Misericórdia, S.Martinho, onde o padre João Direito me presenteou com alguns tabefes, porque já nessa altura não era muito católico, enfim, Montemor é uma Vila que convida a um dia de lazer. O Castelo e sua
Igreja de Alcaçova, de triste memória na morte de Inês de Castro, é outro interessante motivo de meditação sobre a nossa história.
O facto é que o homem não vive só do espírito e da sua transsendência, porque o organismo pede matéria e até nisso Montemor sabe receber, ou não fossem os seus
Restaurantes, a gastronomia cuidada e saborosa. Mosteiro, Floripes, Moagem, Grelha, Mondego, são a garantia para uma visita a recordar no tempo e na memória dos bocados bem vividos em família ou com amigos.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Amor sem limites.

Dom inestimável para a humanidade, sempre a ferro e fogo, por um pedaço de nada, a madre Tereza de Calcutá, viveu o seu belo caminho para os outros, oferecendo a sua vida diante da miséria e dos excluidos.
Foi no meu modesto parecer uma verdadeira revolucionária dos sentimentos e das
palavras, não odiando ninguem, tão pouco gritando onde quer que fosse. Sinto-me
demasiado pequeno para vos falar de Madre Tereza que lutou silenciosamente contra a brutalidade das desigualdades, quanto injustas e desumanas. O mundo crente ou não, recordou-a agora nos cem anos do seu nascimento, a 26 de Agosto de 1910, falecendo em 5 de Setembro de 1987, com 87 anos. A sua obra vive em 130 países com as suas 710 casas, tratando do sofrimento até ao limite da dor, porque dizia que não interessava o que damos, mas sim o amor que pomos naquilo que damos. Uma vida e um grande mistério de amor no qual me recolho silenciosamente sobre o exemplo que me deixou.
domingo, 29 de agosto de 2010
O meu candidáto é Fernando Nobre

sexta-feira, 27 de agosto de 2010
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Nelson Èvora vai ou foi descobrir o Norte.

E porque hoje estou numa de interioridade, aproveito para vos falar das minhas manias, supostamente perseguidoras, quanto a este já gasto assunto das férias cá dentro.O certo é que a Dr.Emília Marques, que me receitava calmantes para que eu
estivesse calmo, quando penteava nos festivais dos penteados, dizia-me que, se as pessoas pensavam que tinham só uma mania, enganavam-se redondamente, pois possuiam duas, com a hipótese de uma curar a outra. Falta dizer-vos que era uma distinta médica, tambem psicóloga e que escrevia para as revistas da especialidade sorte a minha que lhe vendia os meus serviços de cabeleireiro e levava banhos do seu saber. Mas o que tem isto a ver com o campeão olímpico? É que o Sr. Nelson Évora prepara-se para fazer milhares de quilómetros, pelo que se entende que aceitou o desafio do Sr. Cavaco Silva, fazendo férias cá dentro. já que pelo mundo tem sido a vida desportiva do atleta. E eu, com as tais duas manias, continuo a bater no céguinho, mas esperançado que o nosso viajante não perca a oportunidade de saborear as papas de sarrabulho, em Braga, dando um salto ao Sameiro, onde no Restaurante do irmão do Agostinho, não o meu amigo da Cova Gala mas o da selecção, tem para provar um bacalhau excelente. Depois Mirandela e as suas alheiras, enfim, uma gastronomia própria da região e sempre o verdinho a sair da pipa, deixando a tigela marcada por uma cor levemente avinhada e genuina. Mas do norte vai ficar cliente o atleta, se no Porto e na ribeira beber a sua tradição e sentindo a franqueza da sua fraternidade, porque no Porto, carago, tenho colegas e amigos de 40 anos e sei do que falo. Por tudo isto, julgo que o Sr. Nelson Èvora é que sabe de si e da descoberta que vai fazer ou já fez a uma parte do belo país que temos, porque cá dentro temos as raízes e a humildade das nossas gentes e sentimos a sua e a nossa nacionalidade
estivesse calmo, quando penteava nos festivais dos penteados, dizia-me que, se as pessoas pensavam que tinham só uma mania, enganavam-se redondamente, pois possuiam duas, com a hipótese de uma curar a outra. Falta dizer-vos que era uma distinta médica, tambem psicóloga e que escrevia para as revistas da especialidade sorte a minha que lhe vendia os meus serviços de cabeleireiro e levava banhos do seu saber. Mas o que tem isto a ver com o campeão olímpico? É que o Sr. Nelson Évora prepara-se para fazer milhares de quilómetros, pelo que se entende que aceitou o desafio do Sr. Cavaco Silva, fazendo férias cá dentro. já que pelo mundo tem sido a vida desportiva do atleta. E eu, com as tais duas manias, continuo a bater no céguinho, mas esperançado que o nosso viajante não perca a oportunidade de saborear as papas de sarrabulho, em Braga, dando um salto ao Sameiro, onde no Restaurante do irmão do Agostinho, não o meu amigo da Cova Gala mas o da selecção, tem para provar um bacalhau excelente. Depois Mirandela e as suas alheiras, enfim, uma gastronomia própria da região e sempre o verdinho a sair da pipa, deixando a tigela marcada por uma cor levemente avinhada e genuina. Mas do norte vai ficar cliente o atleta, se no Porto e na ribeira beber a sua tradição e sentindo a franqueza da sua fraternidade, porque no Porto, carago, tenho colegas e amigos de 40 anos e sei do que falo. Por tudo isto, julgo que o Sr. Nelson Èvora é que sabe de si e da descoberta que vai fazer ou já fez a uma parte do belo país que temos, porque cá dentro temos as raízes e a humildade das nossas gentes e sentimos a sua e a nossa nacionalidade
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Faça-se chefe de organização no barco do amor da poíitica

dos assuntos tenha mais do que uma reflexão, construindo deste modo outras referências sobre as matérias em análise. Está certo, admito, venham daí outras opiniões sobre as incidências do tema. Neste Verão e em todos os outros a navegação é sempre a mesma quanto aos discursos dos nossos “queridos políticos”. É que pela natureza dos seus meios, heranças ou pelo facto da sua carreira no sistema político, pertencem a uma classe endinheirada, o que, acreditem, não me faz inveja, porque o que está em causa neste texto de opinião é a safadeza com que estes “ratos de sacristia”- ou do porão?!! - conseguem iludir o Zé Povinho, reiventando em luxuosas estadias à beira mar, ou em cruzeiros, a mesma treta de sempre, desesperadamente, porque está em jogo o poder e as suas nobres clientelas que esperam pelo cargo, beneces e favores, e tudo em nome de um país, dividido entre ricos e pobres. Sem hipocrisias e como cidadão da rua, se a alguém devo favores é à minha família e porque não aos milhares de clientes de uma vida inteira, por isso não venham pedir-me mais sacrificios pela Pátria. Peçam sim áqueles que têm reformas vitalícias por terem vendido banha da cobra entre 8 a 12 anos ou menos até. Esses sim devem sentir vergonha ao ponto a que chegaram as finanças do Portugal deficitário, quando todos os portugueses sabem que se serviram bem a si próprios. Mais de meio milhão de portugueses estão desempregados e o povo não quer aprender e vai em jantaradas e comícios para os colocar no barco do amor, ou seja, nos vícios e mordomias do sistema e dos pomposos discursos. Quem me conhece sabe que o digo por desabafo e nunca por convicção ideológica, mas é que se tem passado neste país,permitam-me a ironia.Volta Salazar que estás perdoado!
domingo, 22 de agosto de 2010
Ser Benfiquista é ter na alma duas derrotas seguidas!

Recordo como se fosse hoje o dia em que fui ouvir o relato do Braga-Benfica na taberna do Ti-João. Não tinha mais que sete ou oito anos de idade e o Benfica perdeu por um-zero, e já lá vão mais ou menos 62 anos.Casal Novo do Rio, a Barca a cinco minutos de Montemor-o-Velho, ainda não tinha luz eléctrica. Era nessa época um lugar profundamente rural e de uma pobreza social que me marcou até aos dias de hoje,mas voltamos ao Benfica.
O rádio estava numa prateleira, parece que ainda hoje o vejo! Era movido por uma bateria, sendo deste modo a referência maior na taberna e no lugar da Barca, onde também se jogava as cartas e o lançamento da malha. Não sabia que existia outro
mundo, mas aquele relato da bola despertou-me uma imensa curiosidade e voltei
sempre à taberna do Ti-João para ouvir os relatos do Benfica. Nesse tempo não eram necessários subsídios de natalidade, pois existiam muitos putos e daí termos escritouma carta ao Glorioso a pedir equipamentos, botas, camisolas, pois o nosso sonho de crianças era fundar o Benfica do Rio. Responderam que não tinham esses materiais e como seria interessante publicar hoje essa carta, vinda de Lisboa. Entretanto com os meus 14 -15 anos, e já como barbeiro, dei o salto para a Figueira da Foz. A cidade encantou-me sobre todos os aspectos e por aqui fiquei até aos 20 anos de idade, sem nunca ter deixado de visitar as minhas raízes da barca e Montemor que me têm acompanhado até aos dias de hoje. Veio a tropa na P.M. em Belém e as mudanças profissionais em Lisboa.O Benfica estava no meu caminho e a simpatia solidificou-se no vermelho. Recordo Eusébio e a campanha europeia,o velho estádio e agora o novo que visito com alguma frequência. Considero uma loucura o que se passa no Benfica, cujo investimento pode ser um grave problema a médio prazo,se a equipe não pontuar e melhorar a sua produção de jogo. Duas derrotas em dois jogos, vamos ter a esperança que tudo se pode alterar para melhor e um benfiquista de gema não muda de emblema
sábado, 21 de agosto de 2010
Um pulo ao Gerês.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010
O circo é festa.

“Meninas e meninos,senhoras e senhores,bem vindos ao Circolandia,em Buarcos,
até 29 de Agosto 2010.”
As bancadas estavam repletas e as cadeiras compostas de público popular, as crianças dão um tom alegre no ambiente do espectáculo.
Carlitos Junior,o apresentador,vestido com pompa na circunstância,não faltando os sapatos envernizados,consegue transmitir seriedade ao espectáculo e a música apropriada,convence da qualidade artistica que iriamos ter durante a noite.Vestido normalmente,como quem passeia na rua,entrou em cena um individuo que se sentou numa cadeira.No bengaleiro,onde pendura o casaco,tem ainda um quadrado,imitando um espelho.O meu neto Gabriel,7 anos,também feliz e com as mãozitas no ar olha para mim e diz-me:-Então avô, não bates palmas ao palhaço?- e eu bati muitas palmas e emocionei-me com a alegria transmitida pelo Josef.O público adulto rendeu-se á arte e magia do circo,e as crianças, que bom partilharmos com elas estes momentos tão subtis,onde regredimos ao que de criança temos e não deveriamos nunca perder.Mas o espectáculo fascinou pela qualidade e sobretudo dignidade,já que estes artistas da estrada e da aventura de terra em terra,não têm subsídios ou mordomias.Resistem no tempo e com arte,exemplarmente ,e nós gostamos da sua coragem
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Uma pinga de Elvas

e justifica uma visita demorada.Rádio Elvas e as Linhas de Elvas,são dois orgãos de comunicação com interesse e ainda com vários blogues na cidade.Gostámos francamente da cidade e depois ali a Espanha tão perto,num saltinho,regressando ao ponto de partida e tambem á sua monume.ntalidade.Claro que fazer férias lá fora tem as suas vantagens,mas “quem não tem cão caça com gato”e os resultados de lazer e culturais tambem tem o seu encanto.Temos um país de belos motivos naturais e arquitetónicos e é pena que o que tem acontecido na sua orientação politica e social,sejam factos cinzentos e tristonhos para quem sente e gosta das suas raizes. Temos a comidinha e os bons vinhos,seja onde for,a pinguinha ajuda a sonhar e a viver o mellhor que se pode,sem caírmos no perigoso défice familiar.Se conduzir não beba,pois a água tambem é um elemento saudável.
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Férias cá dentro

para saber do seu estado de saude e se necessita de algum apoio.
Mas o Sr Presidente da Républica,cometeu um acto” heroico”ao interromper as
férias.Vestiu o seu melhor fato e com o seu clássico penteado,surgiu na T.V.com os respectivos acólitos,dizendo ao pais da sua solidariedade para com a tragédia dos fogos e que em boa verdade ,é mesmo isso,uma tragédia.
O que eu penso e sem qulaquer intuito de “má lingua”é que toda aquela encenação tardia foi para o espectáculo democrático.O que o pais necessita é de gente que sinta o povo como seu e que não tenha nojo do seu suor e que nas horas dificeis,tal como nós fazemos com os amigos,temos o dever e por principio de uma sã solidariedade viver a sua dor que tambem nos pertence. Estou farto ,mesmo farto destas pessoas que nos governam e é altura de alterar completamente o meu voto e agir em contestação total com o fracasso destes senhores que não me dão exemplos de autenticidade,banhando-se na hipocrisia das palavras.Já agora sr.Presidente,esteja descansado sobre o seu apelo,porque com a familia vamos fazer férias cá dentro e sem luxos e muito proveitosas em Armação de Pêra,lá para meados de Setembro.Só não lhe digo os custos pois pode pensar que vamos dormir na praia ao relento e ficará preocupado com a nossa sorte e de todas aquelas familias portuguesas que infelizmente nem cá dentro,podem usufruir da vossa mensagem..Sabe Sr.Presidente Cavaco Silva?O tal povo que os senhores mencionam nos vossos discursos mereciam outros polilíticos mais sérios e verdadeiramente solidários no terreno e nas realidades do dia a dia,face a assimetrias que bradam aos céus,entre os cagões que o sistema politico criou para com o zé povinho,ao qual tenho o gosto de pertencer.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Cagões desta vida ,disse ele
Escrevi no meu blogue,já fêz algum tempo, que o Custódio Cruz jogava ao ataque e é verdade.Joga sempre no seu sistema de 4-2-4,mas os dois jogadores intermédios tambem são ofensivos,pois gosta de romper com o fáz de conta,detesta o marasmo e adora o golo que é a festa do jogo e da vida.Da vida fáz o que ela tem de melhor a franquesa da amizade e da solidariedade,pois sente o que diz,tem horror aos rodeios linguistícos,aquelas palavras que chocam porque falsas são. Tudo isto e não vai ser pouco,porque um dia destes no seu blogue,presenteou com uma goleada os intelectuais cá do burgo,escrevendo.” Os cagões desta vida”.Depois estrutura o seu texto com a sua experiência de saber dizer e comunicar,coisa dele e da sua escola.E não é por acaso que ainda hoje a malta que o Custódio treinou, o estima.Na sua mensagem os outros são ele em corpo e alma.Só assim o seu crescimento no dizer e afirmar tem a aceitação que tem.Achei muito interessante este post e recomendo-o aos mais distraidos.E como ele,tambem afirmo sem rodeios que os “cagões desta vida”não tem futuro porque tropeçam em si próprios e depois quando se veem ao espelho ficam cheios de remorços de não terem aproveitado a coisa boa da vida ,ou seja,a humildade.Este “Alves dos cantos”é assim,pois jamais teria tributo no futebol italiano,onde a safadeza do jogo defensivo,nunca foi a estrategia do popular comentador. Sou um incondicional adepto deste jogo e da tactica do Custódio Cruz,que na vida corrente é assim sem habilidades de faculdade,e outras retóricas para embrulhar o parceiro.Tudo nos olhos do” paciente”,por forma a transmitir-lhe que na sua frente e no dizer usa a transparência que é um bem saudável de comunicação.Por outro lado a luta que trava com o capital e com o poder local,tendo em conta que o mercado é um espaço apeticivel para grandes negociatas,merece o nosso apoio e de todos aqueles que tem noção que o sol tambem deve aquecer este quadro social e dos pequenos comerciantes.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Entre o mar e a poesia
Continuo a pensar que o Sr.Presidente Cavaco Silva,fez muito bem em pedir aos
portugueses para fazerem férias cá dentro.Depois deste patriótico apelo,deve mandar programar as habituais estatisticas para verificar quais os portugueses que não fazem férias cá dentro nem lá fora.Claro que a minha compreenção,vai para a enorme faixa de cidadãos que não as fazem,as férias,e não para os novos ricos que a revolução,dita de fraternidade,cavou fundo nas diferenças sociais e na sociedade portuguesa.De qualquer modo,nada posso fazer.O que ninguém pode duvidar ou sequer” roubar-me”,é o direito de perceber que vivemos uma época de falsa solidariedade e de abastada demagogia,sobretudo com aqueles que se aqueceram á beira de uma chama inesquecivel,ou seja a democracia que tão bem acentou no oportunismo de muitos.E andando por ai,aproveitando os meus recursos e sem subsidios,contando sempre os euros em familia,dei por mim com a esposa ,em S.Pedro de Moel na Casa Museu de Afonso Lopes Vieira,o poeta que se distanciou de Salazar,tendo alinhado ao lado dos homens livres da sua época.Entre um mergulho no mar de S.Pedro e uma visita á casa do poeta,houve como que um banho de prazer e outro de imensa humildade,já que nem só de pão vive o homem.Estes valores da arte e do saber,tambem nos alimentam e suavisam os maus encontros da vida e da sua crueldade.A casa Museu de Afonso Lopes Vieira,transmitiu-nos tranquilidade e vontade de a visitar de novo,mesmo no inverno quando o mar bate forte no sopé da varanda,onde de certo o poeta terá escrito pedaços da sua imortal obra poética.
A casa Museu tem ainda a colónia balnear para crianças carenciadas da região,(uma vontade expressa em vida do poeta) o que significa o homem de solidariedade que foi Lopes Vieira,declaradamente um português que não simpatizava com os pézinhos de lã,tão pouco o apoio que o ditador deu á policia politica dessa tenebrosa época.
domingo, 8 de agosto de 2010
Parque das merendas.O"pulmão" da Cova Gala

Sendo uma das mais pequenas freguesias do Concelho da Figueira da Foz,a Cova Gala é uma localidade onde apetece viver,pois tem registado nos ultimos anos assinaláveis referências de desenvolvimento,não sendo mais a povoação pobre de há uns anos atráz.
Pescadores de Ílhavo instalaram-se junto ao mar,dando origem a uma comunidade piscatória,por volta de 1770 e 1780,construindo palhoças de junco.Mas a freguesia de S.Pedro tem uma data histórica,1985,quando a Assembleia da Républica decretou a sua fundação.As comemorações tem sido o orgulho das suas gentes,que tem acorrido em elevado numero ás.
festividades,iniciadas em 31 de Julho e vão terminar em 15 de Agosto do corrente ano.Recordar os que partiram foi um acto de gratidão e memória,não só a Missa solene por alma de todos os naturais da Freguesia,assim como o descerramento de uma placa toponímica de homenagem ao saudoso Domingos Laureano.Ponto alto foi tambem a Sessão Solene,no Clube Mocidade Covense,com as intervenções do Presidente da Junta Carlos Simão,Carlos Lima,Presidente da Cãmara da Figueira da Foz,João Ataide.Umarazão forte para fazer férias na Cova Gala,assistindo a outros espectáculos neste quadro comemorativo e por perto as belas praias de finas areias enquanto que no parque das merendas,um verdadeiro”pulmão”que a natureza presentiou a Cova Gala,reafirmo merecer a pena viver na Freguesia de S.Pedro,situada na margem esquerda da foz do Mondego,a uns minutos da Figueira da Foz
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Cá dentro é que é bom.

As termas de Chaves tem a sua fama e proveito,mas reconhecendo que as pessoas
procuram a saude para as suas maleitas,há que ter em conta essas estadias.Mas para mim não existe nada melhor do que uns bons mergulhos na praias da Cova Gala,porque de termas tenho dito..
Tambem em Chaves o presunto,o verdadeiro, tem proveito.É sem duvida uma bonita região,indo eu,indo eu,por Boticas e Vila Pouca de Aguiar e sempre cá dentro,já que para fora não é para todos. Não tenho que lamentar-me ,muito menos inveja,o que lamento é os governantes que temos cá dentro e com graves culpas do que tem acontecido neste Pais sem sorte com os patriotas que” deu á luz.”
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Viriato, o pastor lusitano

É uma cidade que acompanhou o progresso,sendo feita de contrastes,com a antiguidade e memórias. Espaços verdes e moderrnidade e por isso sentimos o gosto da uma visita com prazer,sendo o Museu Grão Vasco e a Sé de Viseu,entre outros monumentos,a oportunidade de nos sensibilizarmos com a sua imensa história,que não cabe neste breve apontamento. A cidade adoptou Viriato como seu heroi,de lendas e história deste pastor lusitano a justificar o monumento erigido em 1940. Se acontecerem férias cá dentro e visitar Viseu,caro leitor,é certo que voltará,já que a sua gastronomia está ao nivel da moderna cidade.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Cabo Espichel

Claro que só por brincadeira poderia preocupar-me ou pedir aos portugueses
para fazerem férias em Portugal. Os exemplos vêm de cima, dos que vivem do sistema político e preocupados agora com a tão falada crise. Conversa para encher, discursos de ocasião, à boa maneira de fantasiosa mensagem de patriotismo.Cá em casa nunca precisamos
de lições de economia,pois temos uma”Ministra das Finanças”,a minha mulher que sabe muito bem que viajar cá dentro do país tem seguros resultados no quadro económico familiar.Por isso e até hoje qual défice? A senhora”Ministra”sabe das suas limitações e não vai em cantigas de orçamentos ruinosos,isso é que era bom.Gastaram à doida e ainda por cima comeram tudo e não deixaram nada.Agora vêm pedir batatinhas a quem numa vida não só passou férias cá dentro,como pagou as suas contas a tempo e horas. Esses senhores, julgados primeiro e cadeia depois,cumpria-se a justiça e melhorava-se a auto-estima dos portugueses... Sem esquecer e lamentar os que não podem ter férias e nada posso fazer para que as tenham,venho recordar-vos o Santuário de Nossa Senhora do Cabo,também conhecido por Santuário de Nossa Senhora da Pedra Mua.O culto e a veneração do antiquissímo espaço perde-se no tempo e as obras das hospedarias iniciaram-se em 1715.A Igreja actual é de 1701 e foi iniciativa real de D. Pedro II.Partindo de Setúbal e com a chegada a Cacilhas,fica ao longo desse percurso,a certeza que merece a pena fazer férias cá dentro.
Nota.Depois de ter escrito esta opinião,eis que a mensagam dos líderes europeus
é para fazer férias nos destinos de proximidade para dar o exemplo.O povo é que sabe,quando diz que vale mais tarde do que nunca.
sábado, 31 de julho de 2010
As pessoas simples quando morrem deixam-me um estranho vazio


Se a foto referencia o prazer da vida e do mar límpido da praia da Cova Gala
hoje não vou por ai. Subitamente,a morte de Luis Cardoso,70 anos de idade,o popular Luis “Mau”, que fez da vida uma festa de pacífica convivência,deixou a Freguesia de S.Pedro
a justificar que não foi em vão a solidariedade que espahou em redor da sua terra
de sempre.No Bar Beira Rio,entre um café e um cálice de vinho do porto,segredava-lhe ao ouvido, de vez em quando, que não vou partir desta vida sem lhe dar uns valentes sopapos, homem” mau”.E ele respondia;- Ó,Ó,e esta arma!?Então o bom do nosso amigo enfiava o dedo indicador num dos cantos da boca e brandia uma serie de estalos que só ele sabia sonorizar,enchendo de boa disposição o espaço por todos frequentado.
Se modesto viveu com a sua família,ganhando a vida entre o rio e o mar,já a manifestação de pesar revelou a sua dimensão social e humana,pois teve o privilégio de ter sabido conviver em paz consigo e com os outros,uma virtude tão rica e exemplar.Os serviços funebres foram da responsabilidade da Funerária Mondego LD,sediada na Cova Gala.
A técnica aplicada pelo sócio gerente(Sargento),formado em tanatopraxia e tanaoestéria,transmitiu ao saudoso Luis “Mau”,o visual tão proximo daquele que nos
habituamos a ver em vida,formalidades que a lei exige na preparação dos corpos.
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Vá a Monsanto nas férias

Fico “sensibilizado”com os pedidos de apoio aos portugueses para fazerem férias no país para dessa forma a economia poder funcionar a bem de todos. São as pedradas no charco dos homens que chefiam esta República de filhos e enteados, não estou a ver que a classe dominante e protegida pelo sistema esteja preocupada com a sorte dos que nem sequer cá dentro fazem as suas férias. É qe a casa e o café da esquina podem ser o "paraíso" de muitos cidadãos de Portugal. De qualquer modo sempre fiz as férias por cá com a família.Por isso o Sr. Presidente pode contar com o meu apoio, não esteja preocupado!Já agora Sr.Presidente, e com elevado respeito por aqueles que nem por cá ,nem por lado nenhum fazem férias, aqui fica uma fotografia da bela aldeia de Monsanto. Foi escolhida em 1938 como a aldeia mais portuguesa de Portugal.Para os que não sabem fica situada no concelho de Idanha-a-Nova.Foi esculpida num basto cabeço rochoso.Foi sede de concelho entre 1174 e o início do século XIX.Em 1801,tinha 2139 habitantes. É uma boa sugestão de passeio que aqui deixo.
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Idealismo,pois, pois.
Sem pretender ser dono da razão,julgo que entre a solidariedade,um sentimento generoso direccionado para os outros, e o idealismo político,há uma enorme distância. A solidariedade é acção, o idealismo é, na prática, negação de acção.No idealismo político vive-se da fantasia e de emoções desviadas da própria solidariedade,os grupos e os partidos tentam enganar os tolos com papas e bolos.Claro que em democracia sou pelos partidos.Mas foi para isto que os portugueses se alegraram com a derrota do fascismo?Julgo que temos outro tipo de fascismo,mas este legalizado com o voto livre dos portugueses,que continuam a votar nestes senhores do idealismo,gente de compreensão lenta para com os mais humildes económicamente.Vejam se eu não tenho a minha razão, o leitor terá a sua, isto a propósito da sugestão da Comissão Episcopal,em Lisboa,que propunha que os políticos pagassem para um fundo social 20% dos seus vencimentos e reformas,enquanto a pobreza aumenta todos os dias. Foi um fiasco esta proposta e alguns políticos,entre eles o Sr .Manuel Alegre,pois claro, idealista quanto baste,mas de solidariedade só na sua família, afirmou de imediato que já desconta muito nos impostos.Eu, cidadão da rua, pretendia dizer-vos que esta rapaziada não me apanha desprevenido,inclusive os cristãos políticos.Alguns fazem da Igreja o seu santuário da hiprocrisia,beijando-se nos cultos,mas depois fora dele são o diabo em figura de gente.É esta falta de humildade e de carácter que devemos combater.Nos espaços por nós frequentados devemos dar exemplos de frontalidade com as palavras e os consequentes actos,pois a máxima “olha para o que eu digo e não olhes para o que eu faço”,só serve aqueles que nos querem vender gato por lebre.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
O poeta popular

Estamos numa fase de poesia popular,porque a entendemos e a sentimos,de palavras soltas que por vezes magoam e outras são a risonha alvorada,de promessas e desenganos.Mas é com estes conteudos que os poetas populares
e os eruditos me fazem acordar e” beber a água” que nos refresca interiorrmente,debaixo das frias ondas da sensibilidade,compreendendo os poetas
e o valor das suas palavras.A minha porta de entrada no meu salão,pode não ter os apoios pretendidos,mas teve sempre o devido acolhimento e boa vontade,dai que Fradique Pinto,natural de S,Pedro do Sul,que fica na região de Lafões,no distrito de Viseu,venha todos os anos com a sacola e com os seus livros de poesia. Conversamos sobre esta aventura na estrada da vida,e o poeta propõe a venda dos seus livros. Compro e ele parte com os seus sonhos de poeta,ganhando uns euros
com a simplicidade da sua escrita,porque só assim de porta a porta a sua” editora” pode atingir os objectivos.E como o povo é quem mais ordena,aqui fica o prometido,porque o sol quando nasce é para todos e o Fradique Pinto tem alma de poeta e justifica esta minha admiração.
CHUVA FRIA.
A chuva cai fria e de mansinho...
Ao longe,a trovoada ribomba...
Perto,fustiga o vento fresquinho...
Eu,só,a tempestade subtil tomba...
Contudo.
Eu amo os elementos,
Que em muitos momentos,
Sobretudo.
São companhia,passatempos,
Para quem vive em tormentos,
Neste Mundo.
A natureza é sempre carinhosa,
Para quem amar e compreender...
Só é bravia,viril e tumultuosa,
Para quem vive sem o saber...
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Manuel Maria Teixeira e versos de políticos

Recordo Manuel Maria Teixeira, quando com ele conversava nos programas da Rádio Beira Litoral,em Arazede. Um dia destes e no meio de papéis e recordações,lá estava o livro do poeta popular publicado em 2002 e patrocinado pela Câmara de Montemor e pela Junta de Freguesia de Arazede.Recuei uns anos a bem das cidadanias associativas e populares das terras de Montemor,mas a verdade é que este homem do povo fez da sua poesia a sua lição de vida intensamente manifestada onde quer que estivesse, mesmo que fosse no Ribatejo ou no Alentejo, por onde terá comido o pão que o diabo lhe propôs em tempos dificéis da sua vida.
Desconfiado com a solidariedade dos políticos e da sua simpatia pelo povo,o nosso poeta num dos programas na Rádio Beira Litoral,disse para quem escutou que os políticos são habilidosos e dão beijos em casa e na rua.
VÊM AÍ AS ELEIÇÕES
Vamos ter eleições
Temos de nos preparar
Já surgem as confusões
Todos querem ganhar
Falam muito bem ao povo
Habilidosos e com jeitinho
Querem o voto de novo
Mas ficam pelo caminho
Eles até nos dão coisas
Porta-chaves,canetas e que tais
Eles falam na televisão
E dão entrevistas nos jornais.
Eles são melhores que todos
Prometem o sol e a lua
Prometem tudo o que não é deles
E dão beijos em casa e na rua
Teimosos até mais não
Não desistem de qualquer jeito
Pedem-nos o nosso voto
Dizem que são amigos do peito
Depois de já no poder
Só atendem por marcação
Não dá para entender
Acabou-se a ilusão
Tenho muita desilusão
Isto dói mas é verdade
Vamos votar com atenção
Temos muita necessidade
Desconfiado com a solidariedade dos políticos e da sua simpatia pelo povo,o nosso poeta num dos programas na Rádio Beira Litoral,disse para quem escutou que os políticos são habilidosos e dão beijos em casa e na rua.
VÊM AÍ AS ELEIÇÕES
Vamos ter eleições
Temos de nos preparar
Já surgem as confusões
Todos querem ganhar
Falam muito bem ao povo
Habilidosos e com jeitinho
Querem o voto de novo
Mas ficam pelo caminho
Eles até nos dão coisas
Porta-chaves,canetas e que tais
Eles falam na televisão
E dão entrevistas nos jornais.
Eles são melhores que todos
Prometem o sol e a lua
Prometem tudo o que não é deles
E dão beijos em casa e na rua
Teimosos até mais não
Não desistem de qualquer jeito
Pedem-nos o nosso voto
Dizem que são amigos do peito
Depois de já no poder
Só atendem por marcação
Não dá para entender
Acabou-se a ilusão
Tenho muita desilusão
Isto dói mas é verdade
Vamos votar com atenção
Temos muita necessidade
domingo, 18 de julho de 2010
Ventos de mudança em Cuba
Li um post interessante sobre Cuba neste link: http://agualisa6.blogs.sapo.pt/1738011.html
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Memórias do meu Casal Novo do Rio
Ali juntinho ao Mondego
Há um recanto em sossego
Um pequeno casario,
Ao qual a mão de Deus deu
Tudo o quanto lhe merceu
O casal Novo do Rio.
Nessas sombras da paisagem
Seca a roupa junto á margem
Em frente,á casas caiadas,
Á noite há gente a rezar
Na eira o milho a secar
Há cheiro a terras lavradas..
Lembrando as suas memórias
A avó conta histórias
De tempos que já passaram
Na bilha á água da fonte
Alí no sopé do monte
As nascentes não secaram
O calor duma fogueira
Aquece o caldo da ceia
Onde não se sente o frio
Na arca não falta o pão
E na grelha assando vão
Os peixes que vem do
Rio.
Com as mãos entrelaçadas
Há beijos nas namoradas
Junto ás cinzas do borralho
Lá pela ponte velhinha
Chiam carros á noitinha
Que regressam do trabalho.
Nos currais dormita o gado
O seu sono sossegado
Na palha dos arrosais
Lá fora a noite escurece
E todos rezam uma prece
Os filhos beijam os pais.
Almas sãs em corpo são
Segredos do coração
De gente humilde maior!
São a vida,a Natureza
São quadros de beleza
Das terras de Montemor.
Nasci em 1940 no Casal Novo Rio,onde não havia luz nem água canalizada,mas existia o Mondego,um rio de águas límpidas, que hoje já não existe.As minhas gentes trabalhavam nas terras do nascer ao pôr do sol,havia só um rádio na mercearia e taberna do Ti-João.Foi ali que ouvi pela primeira vez um relato de futebol entre o Benfica e o Braga.O Benfica perdeu por um zero,e mesmo assim fiquei vermelho até hoje.Tudo isto por volta de 1947/48?Bom...volvidos vários anos encontrei o Santiago Pinto e com ele "caminhei" na rádio (local) e nos jornais de Montemor,e até fundámos o Correio da Figueira. Este trabalho em verso,li-o várias vezes nos meus programas de rádio, com musica de fundo; eu adorava,porque sentia naquelas rimas,em pormenor, a vida das minhas gentes;sempre fui um sentimental! Mesmo hoje,lembro a panela do caldo, que era de ferro,a fogueira,a cinza no borralho,enfim a vida na aldeia naquele tempo.Uma Hora à Beira do Mondego,foi o primeiro programa na rádio local de Montemor,com o Santiago que me levou para lá;também a Dilia,que gostava muito de poesia,e temas de Montemor.O Henrique Pardal estava na direcção de programas,havia interajuda,o programa cresceu,passou a ser Três Horas à Beira do Mondego.O Santiago deixou a rádio,mas continuou a escrever sobre Montemor,rimando como ele gostava,e nós semanalmente divulgávamos.Guardo alguns desses escritos,e decidi colocá-los no blogue. Guardo também a recordação dessas horas na cabine,nervos à flor da pele,risos,censuras mutuas,o Henrique apaziguador,era saudável aquele convívio.A vida tem um limite e estes amigos já partiram na viagem sem regresso,porém jamais os esqueceremos.
Há um recanto em sossego
Um pequeno casario,
Ao qual a mão de Deus deu
Tudo o quanto lhe merceu
O casal Novo do Rio.
Nessas sombras da paisagem
Seca a roupa junto á margem
Em frente,á casas caiadas,
Á noite há gente a rezar
Na eira o milho a secar
Há cheiro a terras lavradas..
Lembrando as suas memórias
A avó conta histórias
De tempos que já passaram
Na bilha á água da fonte
Alí no sopé do monte
As nascentes não secaram
O calor duma fogueira
Aquece o caldo da ceia
Onde não se sente o frio
Na arca não falta o pão
E na grelha assando vão
Os peixes que vem do
Rio.
Com as mãos entrelaçadas
Há beijos nas namoradas
Junto ás cinzas do borralho
Lá pela ponte velhinha
Chiam carros á noitinha
Que regressam do trabalho.
Nos currais dormita o gado
O seu sono sossegado
Na palha dos arrosais
Lá fora a noite escurece
E todos rezam uma prece
Os filhos beijam os pais.
Almas sãs em corpo são
Segredos do coração
De gente humilde maior!
São a vida,a Natureza
São quadros de beleza
Das terras de Montemor.
Nasci em 1940 no Casal Novo Rio,onde não havia luz nem água canalizada,mas existia o Mondego,um rio de águas límpidas, que hoje já não existe.As minhas gentes trabalhavam nas terras do nascer ao pôr do sol,havia só um rádio na mercearia e taberna do Ti-João.Foi ali que ouvi pela primeira vez um relato de futebol entre o Benfica e o Braga.O Benfica perdeu por um zero,e mesmo assim fiquei vermelho até hoje.Tudo isto por volta de 1947/48?Bom...volvidos vários anos encontrei o Santiago Pinto e com ele "caminhei" na rádio (local) e nos jornais de Montemor,e até fundámos o Correio da Figueira. Este trabalho em verso,li-o várias vezes nos meus programas de rádio, com musica de fundo; eu adorava,porque sentia naquelas rimas,em pormenor, a vida das minhas gentes;sempre fui um sentimental! Mesmo hoje,lembro a panela do caldo, que era de ferro,a fogueira,a cinza no borralho,enfim a vida na aldeia naquele tempo.Uma Hora à Beira do Mondego,foi o primeiro programa na rádio local de Montemor,com o Santiago que me levou para lá;também a Dilia,que gostava muito de poesia,e temas de Montemor.O Henrique Pardal estava na direcção de programas,havia interajuda,o programa cresceu,passou a ser Três Horas à Beira do Mondego.O Santiago deixou a rádio,mas continuou a escrever sobre Montemor,rimando como ele gostava,e nós semanalmente divulgávamos.Guardo alguns desses escritos,e decidi colocá-los no blogue. Guardo também a recordação dessas horas na cabine,nervos à flor da pele,risos,censuras mutuas,o Henrique apaziguador,era saudável aquele convívio.A vida tem um limite e estes amigos já partiram na viagem sem regresso,porém jamais os esqueceremos.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Recordações de Montemor e do Casal Novo do Rio



Neste último fim de semana estive na minha terra no Casal Novo do Rio,mais própriamente na Barca,pois assim se chama também; por ali andei, encontrei amizades antigas,e também a Zézinha (que actualmente ali reside) um conhecimento mais recente dos tempos em que estive estabelecido em Montemor.Ela também tinha uma loja nas imediações.
Agora mostou-me fotografias dessa altura,recordámos as actividades,e os magros lucros...Numa delas está ela com a mãe a D.Lisete,junto da sua loja de artesanato,noutra estou eu,a Zézinha, e a”endiabrada” Zeca,que sempre brincalhona nos fazia rir muitas vezes.
Estamos vestidos com as camisolas da Comissão das Festas de Sto.António, realizadas na praça da Républica de Montemor;foi um convivio muito agradável que ainda não esquecemos,apezar dos anos que já passaram sôbre ele,daí recordármos até com alguma saudade.
Não me perdoava se não falásse da minha Barca, pois como atrás referi ali estive, mas também para uma saudável confraternisação (na festa da Barca) com as minhas gentes,já poucas do meu tempo, a vida tem um limite de existência,e grande parte daqueles que me viram crescer, já partiram para o além.
Fazer comparação,de como era o Casal Novo do Rio,a Barca da minha infância e juventude com o que é hoje, é irrisório,tudo mudou (para melhor).Os seus habitantes são outros e diferentes, naturalmente;esqueceram-se as suprestições,os mêdos e até em parte as crenças... O ambiente foi alterado,as pessoas vivem bem melhor,há comodidade,gostei de ver!
Mas perdôem-me o desabafo: deixem-me recordar também a singela beleza da Barca de há muitos anos atrás,com esta fotografia guardada “religiosamente” por quem a fez... era linda não era a minha terra? Com a água a murmurar ali tão perto do modesto casario...
Mas,não há rosa sem espinhos; nessa altura os meus conterrâneos,e também os meus pais e irmãos trabalhavam na agricultura,era o modo de trabalho que permitia uma vida digna mas sem comodidades nem luxo,havia milho na arca,e feijão para a sopa a que chamavam caldo, isto na minha casa,mas nem todos tinham êsse bem. Também o Mondego pregava as suas partidas, por vezes as cheias chegavam mais cêdo e estragavam parte da colheita,era prejuíso,e não havia subsídios.Poucas pessoas andavam calçadas,surgiu então uma lei que proibía o pé descalço: esta lei com risco de multa foi recebida com desagrado,até pela despesa a que obrigava a compra duns sapatos,e então a imaginação funcionou; calçavam apenas um sapato,e no outro pé enrolavam uma ligadura simulando um ferimento; quando o sapato acabásse repetiam a operação com o outro que tinha estado guardado (mas este procedimento,até nas cidades funcionou) vivia-se mal em Portugal...
Hoje o Casal é um pequeno paraíso.Tem moradias bonitas,prédios de andares aonde existe comodidade,os caminhos enlameados d’outrora deram lugar a estradas, o ar é limpo,há arvorêdo,emfim está um bom lugar para viver,e como atrás disse esteve em festa no passado fim de semana,festa a que não faltou também o cunho religioso com uma Missa no Domingo,e depois a actuação dos grupos de danças e cantares,sempre tão do agrado de todos nós.
Fica a esperança da repetição no próximo ano.Até lá...
sexta-feira, 9 de julho de 2010
O Popó e o rádio do seu contentamento



As cidades e as vilas, porque não as aldeias deste país, e se entendermos o problema na sua universalidade,cria e alimenta no seu seio, humildes cidadãos de existencia desequilibrada.São várias as razões sociais; o álcool,alguns divorciados,o desemprego,nos ultimos tempos a maldita droga, podem ser os motivos de destruição da auto-estima e o resvalar para a valeta da vida e de hábitos anormais de cidadania e que nos atinge de algum modo.
Os movimentos de solidariedade procuram-nos nas ruas,trazendo-os á realidade social e humana,como gentes de ninguem e olhada de lado por uma sociedade que sente vergonha de assistir á degradação da sua especie, julgando-os leprosos e pouco lavados fisicamente. Tudo isto, porque o Popó, caminheiro errante pela Cova Gala, teve de certo em menino os carinhos de sua Mãe,a qual terá sonhado o melhor destino para o seu Manuel Pinto de Oliveira, nesta altura com 66 anos de idade, mas feita de aventura e álcool e com versos do seu repentismo. Segundo sabemos,o pai e o tio,excelentes musicos de uma banda Filarmónica,terão entusiasmado o nosso Manuel,a percorrer a verdadeira escola musical,mas ele preferiu o mais facil, isto é, pegou numa busina de biciclete,e no marcha que marcha á frente ou atrás da Filarmónica, soprava no seu instrumento de ocasião, propondo à comunidade o ridiculo da sua arte,agora com a chacota e o sorrir de muitos que acham graça onde ela é mais dor do que alegria. De tal jeito que o Zé Povinho, sedento de alcunhas, o batizou para sempre. Serás Popó e acabou-se. Porém, o Manuel de Oliveira, ficou com a paixão da música, apertando-a sobre o peito, de pé ou deitado pelo chão da Cova Gala, pois os rádios tem sido a sua companhia, embalando-o em sono profundo mas o rádio por lá fica em sonoridade e com as musicas da sua preferência. Conta quem testemunhou que numa tarde a desaperecer no horizonte, Manuel de Oliveira, depois de ter acordado da sua soneca no chão ora frio ora quente, deu pela falta do seu rádio roubado e chorou como de uma criança se tratasse, dizendo que era a sua única companhia! Logo as pessoas lhe compraram outro rádio e outros rádios foram roubados, pois os ladrões insensiveis à sina do Manuel de Oliveira, só nos dizem que o Mundo é cão e morde sempre nos mais fracos da sociedade, coisa estúpida porque é nestas pessoas que sentimos o respeito e o pulsar da vida.
Os movimentos de solidariedade procuram-nos nas ruas,trazendo-os á realidade social e humana,como gentes de ninguem e olhada de lado por uma sociedade que sente vergonha de assistir á degradação da sua especie, julgando-os leprosos e pouco lavados fisicamente. Tudo isto, porque o Popó, caminheiro errante pela Cova Gala, teve de certo em menino os carinhos de sua Mãe,a qual terá sonhado o melhor destino para o seu Manuel Pinto de Oliveira, nesta altura com 66 anos de idade, mas feita de aventura e álcool e com versos do seu repentismo. Segundo sabemos,o pai e o tio,excelentes musicos de uma banda Filarmónica,terão entusiasmado o nosso Manuel,a percorrer a verdadeira escola musical,mas ele preferiu o mais facil, isto é, pegou numa busina de biciclete,e no marcha que marcha á frente ou atrás da Filarmónica, soprava no seu instrumento de ocasião, propondo à comunidade o ridiculo da sua arte,agora com a chacota e o sorrir de muitos que acham graça onde ela é mais dor do que alegria. De tal jeito que o Zé Povinho, sedento de alcunhas, o batizou para sempre. Serás Popó e acabou-se. Porém, o Manuel de Oliveira, ficou com a paixão da música, apertando-a sobre o peito, de pé ou deitado pelo chão da Cova Gala, pois os rádios tem sido a sua companhia, embalando-o em sono profundo mas o rádio por lá fica em sonoridade e com as musicas da sua preferência. Conta quem testemunhou que numa tarde a desaperecer no horizonte, Manuel de Oliveira, depois de ter acordado da sua soneca no chão ora frio ora quente, deu pela falta do seu rádio roubado e chorou como de uma criança se tratasse, dizendo que era a sua única companhia! Logo as pessoas lhe compraram outro rádio e outros rádios foram roubados, pois os ladrões insensiveis à sina do Manuel de Oliveira, só nos dizem que o Mundo é cão e morde sempre nos mais fracos da sociedade, coisa estúpida porque é nestas pessoas que sentimos o respeito e o pulsar da vida.
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Farinas,em sofrimento...
Em parte respigado da Globo
Após 131 dias sem comer,o dissidente cubano Farinas demasiado debilitado estará a um passo da morte,mas firme na sua coragem a exigir a libertação de todos os presos politicos. Com enorme estoicismo afirma estar consciente de que a sua vida está a chegar ao fim,e responsabilisa os irmãos Castro pela sua morte.
Madrid oferece hospital para tratamento e avião para ir buscar Farinas,mas o dissidente diz que só interrompe a greve de fome se o Governo cubano fizer um referendo.Também Cuba Livre,publica uma reportagem com fotografias dos presos politicos,que nesta altura são o numero mais baixo desde há 5o anos,informando ainda que Farinas combateu em Angola em 1980 contra a Unita.
No nosso País,mais própriamente no Minho quando surge um facto inesperado é comum o povo usar esta exclamação: “haja Deus”!
Hoje permito-me adoptá-la também. Pois claro,hája Deus! Pois finalmente parece que Cuba,ou melhor os seus grandes responsáveis começam a querer ser mais humanos.Lí há pouco que Havana vai libertar 52 presos politicos,cinco deles nas próximas horas e os restantes 47 num praso de três a quatro meses, anunciou a Igreja Católica em Cuba.
Também as relações entre Havana e a União Europeia no caso da libertação dos presos politicos ser um facto,poderão encontrar um entendimento,prometeu o chefe da diplomacia espanhola Miguel Moratinos,de visita ao governo de Fidel de Castro.
Hája Deus!... Mas será que esta decisão não peca por tardía? Será que perdurará apenas o relato do sacrificio e a consequente morte de Farinas?
Após 131 dias sem comer,o dissidente cubano Farinas demasiado debilitado estará a um passo da morte,mas firme na sua coragem a exigir a libertação de todos os presos politicos. Com enorme estoicismo afirma estar consciente de que a sua vida está a chegar ao fim,e responsabilisa os irmãos Castro pela sua morte.
Madrid oferece hospital para tratamento e avião para ir buscar Farinas,mas o dissidente diz que só interrompe a greve de fome se o Governo cubano fizer um referendo.Também Cuba Livre,publica uma reportagem com fotografias dos presos politicos,que nesta altura são o numero mais baixo desde há 5o anos,informando ainda que Farinas combateu em Angola em 1980 contra a Unita.
No nosso País,mais própriamente no Minho quando surge um facto inesperado é comum o povo usar esta exclamação: “haja Deus”!
Hoje permito-me adoptá-la também. Pois claro,hája Deus! Pois finalmente parece que Cuba,ou melhor os seus grandes responsáveis começam a querer ser mais humanos.Lí há pouco que Havana vai libertar 52 presos politicos,cinco deles nas próximas horas e os restantes 47 num praso de três a quatro meses, anunciou a Igreja Católica em Cuba.
Também as relações entre Havana e a União Europeia no caso da libertação dos presos politicos ser um facto,poderão encontrar um entendimento,prometeu o chefe da diplomacia espanhola Miguel Moratinos,de visita ao governo de Fidel de Castro.
Hája Deus!... Mas será que esta decisão não peca por tardía? Será que perdurará apenas o relato do sacrificio e a consequente morte de Farinas?
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Custódio Cruz e Companheiros no Mercado...
Todos sabemos e não é necessário pertencermos à classe dos investidores,que o espaço do mercado Engenheiro Silva é um chão apetecido para o grande capital,pouco ou nada preocupado com as frágeis estruturas do comércio tradicional.Há muitos anos uma empresa de construção da Figueira da Foz tentou o seu negócio,do apetecido “chão de ouro”, mas não passou de tentativa,e no presente o mercado jamais será o caldeirão dos euros,mas sim um espaço do povo que labuta desde o amanhecer e pelo dia fora sem pressa do encerrar do portão.
Mas o que se passa no mercado com a nova Associação dos que lá têm os seus negócios,e permitam-me referenciar a liderança do Custódio Cruz (pois o conheço à muitos anos e sei da sua força e determinação) que é sem duvida um exemplo de unidade e coragem,face aos interesses do capital,que nada sentem em relação aos que lá labutam,e quanto a recompensa é aquela já conhecida,dão um chouriço a quem lhe der um porco.
Venho acompanhando pelos jornais as noticias sobre o que se deve fazer ou não no mercado Engenheiro Silva,tendo em conta que a sua requalificação é necessária para fazer frente ás constantes mudanças da oferta e procura,numa área tão sensivel como é a alimentar.Porém o seu aspecto não envergonha ninguém, e no futuro com estes comerciantes assumidos em Associação,é certo e sabido que os projectos de valorização vão surgir em devido tempo e oportunidade.Lamento que o convite para estar presente nas festas no mercado,onde recordaria os distantes bailes da minha mocidade na noite de S.João,tivesse chegado em cima de uma reunião familiar,logo impossível estar presente. Terei mais atenção para a próxima festa,para que nada impesssa a minha presença,mesmo sem convite: não é necessário,admiro a coragem desta gente e quero pessoalmente ir dar o meu abraço a quem de direito.
Mas o que se passa no mercado com a nova Associação dos que lá têm os seus negócios,e permitam-me referenciar a liderança do Custódio Cruz (pois o conheço à muitos anos e sei da sua força e determinação) que é sem duvida um exemplo de unidade e coragem,face aos interesses do capital,que nada sentem em relação aos que lá labutam,e quanto a recompensa é aquela já conhecida,dão um chouriço a quem lhe der um porco.
Venho acompanhando pelos jornais as noticias sobre o que se deve fazer ou não no mercado Engenheiro Silva,tendo em conta que a sua requalificação é necessária para fazer frente ás constantes mudanças da oferta e procura,numa área tão sensivel como é a alimentar.Porém o seu aspecto não envergonha ninguém, e no futuro com estes comerciantes assumidos em Associação,é certo e sabido que os projectos de valorização vão surgir em devido tempo e oportunidade.Lamento que o convite para estar presente nas festas no mercado,onde recordaria os distantes bailes da minha mocidade na noite de S.João,tivesse chegado em cima de uma reunião familiar,logo impossível estar presente. Terei mais atenção para a próxima festa,para que nada impesssa a minha presença,mesmo sem convite: não é necessário,admiro a coragem desta gente e quero pessoalmente ir dar o meu abraço a quem de direito.
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