sexta-feira, 31 de julho de 2015

Entre a Internacional e Sérgio Godinho, a sensura ?

Quando convidei a Sra Silvina Queirós, para colaborar nas crônicas da Foz Mondego Rádio 99.1, sabia que os seus temas iriam abordar as lutas ideológicas e sociais do Partido Comunista, mas para mim de todo logicas e necessárias num quadro livre de expressão, porque suprimir a informação, só existe em regimes fascistas, nunca poderia aceitar tal sensura,Cá  dentro ou lá fora, sou alérgico e não tenho duas caras, entre os bons e os maus, para mim onde houver um sacana, há que dar-lhe nas orelhas.Vamos ver se nos entendemos.
Ou temos princípios de coragem cívica, denunciando os crimes que tivemos, leiam o assassinato de Humberto Delgado, que faz arrepiar a frieza dos criminosos da policia politica, ou então temos uma
dualidade de caracter que  deixa muito a desejar a quantos apóiam regimes que tiveram ou ainda tem essa medonha prática em países que eu conheço, entendem  caros leitores?. Ninguém de boa fé está com esta gente que a democracia promoveu a déspotas sociais, mas é a democracia do povo que os devem retirar do poder, e isso não acontece em regimes de partido único, de simpatia de muitos paladinos da liberdade que temos por aí iludidos, ou pior ainda, a desejar esse deplorável regime de partido de amigos e de família. Afinal como são estes por cá, com gente sem vergonha, a esfolar sem dó nem piedade os de menos recursos, faço referência, por exemplo, ao fisco que vai buscar uns euros a reformas de saldo, grandes miseráveis e deixam fortunas levadas pelo vento, onde param os milhões de Dias Loureiro???,
Por estas minhas convicções, entrei em pânico quando o técnico de som, Miguel Machado, me telefonou, dizendo.-me.
Olímpio; temos aqui um problema. A musica que a Silvina Queirós quer  (Sérgio Godinho) não temos e a Internacional, não pode ser na apresentação dos seus argumentos, em Tabus e Mitos.
Depois de ouvir a Internacional, que difundia a base musical em Tabus e Mitos, achei a introdução excelente e que sintonia dava  nas crônicas de Silvina Queirós, um gosto só de ouvir a Internacional, se nestas coisas não vivo de fantasmas mas sim de realidades, aquela apresentação era um grito que o povo burro precisava de ouvir e abrir a pestana. Vou falar com o chefe e já, disse ao Miguel Machado.Tem calma, deixa-te de fúrias tens que compreender que se abre aqui um precedente a todos os partidos,C.D.S.P.S. P.S-D. Bloco de Esquerda, e aos partidos minoritários, já entendes agora?
O que temos a fazer é agendar um espaço de antena aberta para todos
Pois, pois, Miguel Machado, tens razão, disse-lhe.
A democracia tem as suas regras e nós não estamos num pais em que nos roubam a liberdade, de expressão, ou nos prendem por termos essa dignidade de pensar e manifestar os nossos protestos
Vamos é votar em liberdade e correr com eles e  sem demora. Como nos diz o grande poeta,Ary dos Santos somos da mesma humanidade e filhos do mesmo ventre, não suportamos os roubos do pensamento, digo eu para acabar, Viva  a liberdade cá dentro e lá fora, tenhamos a coragem da denuncia e sempre ao lado dos humilhados, vamos votar contra estes nababos que não sabem o que é comprar um pão de bico por quatro tostões, e levar para casa o troco de um tostão.
Aquele abraço que não é politico, mas de todo fraternidade, igualdade, um sonho que já não vou realizar em vida, pode ser que lá encontre o desejo do bem para todos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada por comentar as minhas ideias.Volte sempre!