Este local, fica mesmo em frente do seu estabelecimento, mas tal como está na foto, já não existe. Hoje, é um espaço que foi aterrado e urbanizado. Mas, como era belo aquele lugar, que foi destruído, sem apelo nem agravo, pelas obras da variante - o chamado progresso... "Botes e bateiras ancorados e espalhados nas águas calmas do meu rio", num local de culto para a rapaziada da minha geração. Aquele portinho de abrigo era um autêntico ex-libris natural da Cova-Gala da década de sessenta!!.. Para mim, aquele local, continua a ser uma boa memória de uma paisagem esteticamente perfeita. Enquanto for vivo, o verdadeiro ex-libris da minha Terra - a Cova-Gala!
Em complemento do comentário anterior, posso ainda informar que, hoje, é um espaço de lazer, com um lago com repuxo a funcionar e tudo. A construção da variante, aliada à falta de energia na sua defesa e conservação, ditaram o fim de um dos “ex-libris” da nossa Terra. É certo que nos anos setenta, do século passado, já estava bastante assoreado. Em tempos já distantes, porém, tinha sido um abrigo seguro e profundo, para amarração das grandes lanchas da pesca da sardinha e outras embarcações de menor porte. Ao fundo, está bem visível “a velha casa azul, que se presume ter sido a primeira casa construída com argamassa em toda a zona que actualmente compreende a freguesia de São Pedro”(a parte do texto entre aspas é uma citação do Livro “Terras do Mar Salgado” do Cap, João Pereira Mano).
Se a memória não me falha( e estamos a falar de memórias), corrijam-me se estou enganado, a variante foi construída no 1º mandato(1986-1989) da junta de freguesia de S.Pedro. O sr. Agostinho fazia parte desse executivo( li isso num artigo seu) e reconhecer que não teve energia na defesa daquele "ex-libris" ( que é de facto uma boa memória). É de realçar, reconhecer que não foi capaz de fazer alguma coisa válida pela "sua" Cova-Gala. Essa falta de capacidade de trabalhar pela sua terra já vem de longe, pelos vistos. É mais simples criticar tudo e todos( é a sua imagem de marca). E pronto, aqui está mais uma oportunidade para dar que fazer à "pena", isto é, ao teclado. Porque, tudo o resto, faz calo.
Meu amigo Olimpio!!! Como o Amigo se quer candidatar a uma comissão qualquer, (recomendo uma ONG, dá mais grana, embora o governo atual só dê aos amigos e ao Mário Soares) se não consegue identificar o seu local de trabalho e sede da futura (ex?) comissão? Ao lado daquele muro ficava um cais em madeira que servia entre outros para embarque e desembarque de passageiros de um barco que no momento não me recorda o nome. Esse terminal servia para fim de linha e inicio de retorno para a Figueira, passando pela zona da Foz Nave e terminava na Av. 5 de Outubro. A sua Comissão pode reativar percurso como um roteiro turístico incluindo outros pontos de interesse. LSC
Esta resposta não é nem e muito menos para o anónimo. Todavia, por respeito aos eventuais leitores deste espaço e por ser verdade, informo que em 1986, as obras da variante estavam já em estado avançado, apesar dos protestos de alguns - poucos populares - e recordo Manuel Luís Pata – quando a nóvel autarquia de S. Pedro, de cujo executivo fiz parte, tomou posse em 6 de janeiro de 1986, sem qualquer estrutura - nem uma folha de papel A4 havia.... Logo que tomámos parte, a questão da variante – a par da criação das das condições estruturais mínimas para a autarquia começar a funcionar, foi a nossa preocupação imediata. Contra tudo e contra todos – e lembro que estávamos a lidar com a toda poderasa Junta Autónoma das Estradas - conseguimos parar as obras por alguns meses, e conseguir, o que foi tarefa nada fácil, a abertura de um túnel de acesso ao rio, que lá está a comprovar o que digo. Aliás, a construção desse túnel tinha vários problemas - desde a má vontade dos mentores do projecto até à falta de cota...
Este local, fica mesmo em frente do seu estabelecimento, mas tal como está na foto, já não existe. Hoje, é um espaço que foi aterrado e urbanizado. Mas, como era belo aquele lugar, que foi destruído, sem apelo nem agravo, pelas obras da variante - o chamado progresso...
ResponderExcluir"Botes e bateiras ancorados e espalhados nas águas calmas do meu rio", num local de culto para a rapaziada da minha geração.
Aquele portinho de abrigo era um autêntico ex-libris natural da Cova-Gala da década de sessenta!!..
Para mim, aquele local, continua a ser uma boa memória de uma paisagem esteticamente perfeita.
Enquanto for vivo, o verdadeiro ex-libris da minha Terra - a Cova-Gala!
Em complemento do comentário anterior, posso ainda informar que, hoje, é um espaço de lazer, com um lago com repuxo a funcionar e tudo.
ResponderExcluirA construção da variante, aliada à falta de energia na sua defesa e conservação, ditaram o fim de um dos “ex-libris” da nossa Terra. É certo que nos anos setenta, do século passado, já estava bastante assoreado. Em tempos já distantes, porém, tinha sido um abrigo seguro e profundo, para amarração das grandes lanchas da pesca da sardinha e outras embarcações de menor porte. Ao fundo, está bem visível “a velha casa azul, que se presume ter sido a primeira casa construída com argamassa em toda a zona que actualmente compreende a freguesia de São Pedro”(a parte do texto entre aspas é uma citação do Livro “Terras do Mar Salgado” do Cap, João Pereira Mano).
Se a memória não me falha( e estamos a falar de memórias), corrijam-me se estou enganado, a variante foi construída no 1º mandato(1986-1989) da junta de freguesia de S.Pedro. O sr. Agostinho fazia parte desse executivo( li isso num artigo seu) e reconhecer que não teve energia na defesa daquele "ex-libris" ( que é de facto uma boa memória). É de realçar, reconhecer que não foi capaz de fazer alguma coisa válida pela "sua" Cova-Gala. Essa falta de capacidade de trabalhar pela sua terra já vem de longe, pelos vistos. É mais simples criticar tudo e todos( é a sua imagem de marca). E pronto, aqui está mais uma oportunidade para dar que fazer à "pena", isto é, ao teclado. Porque, tudo o resto, faz calo.
ResponderExcluirMeu amigo Olimpio!!!
ResponderExcluirComo o Amigo se quer candidatar a uma comissão qualquer, (recomendo uma ONG, dá mais grana, embora o governo atual só dê aos amigos e ao Mário Soares) se não consegue identificar o seu local de trabalho e sede da futura (ex?) comissão?
Ao lado daquele muro ficava um cais em madeira que servia entre outros para embarque e desembarque de passageiros de um barco que no momento não me recorda o nome. Esse terminal servia para fim de linha e inicio de retorno para a Figueira, passando pela zona da Foz Nave e terminava na Av. 5 de Outubro.
A sua Comissão pode reativar percurso como um roteiro turístico incluindo outros pontos de interesse.
LSC
Esta resposta não é nem e muito menos para o anónimo.
ResponderExcluirTodavia, por respeito aos eventuais leitores deste espaço e por ser verdade, informo que em 1986, as obras da variante estavam já em estado avançado, apesar dos protestos de alguns - poucos populares - e recordo Manuel Luís Pata – quando a nóvel autarquia de S. Pedro, de cujo executivo fiz parte, tomou posse em 6 de janeiro de 1986, sem qualquer estrutura - nem uma folha de papel A4 havia....
Logo que tomámos parte, a questão da variante – a par da criação das das condições estruturais mínimas para a autarquia começar a funcionar, foi a nossa preocupação imediata.
Contra tudo e contra todos – e lembro que estávamos a lidar com a toda poderasa Junta Autónoma das Estradas - conseguimos parar as obras por alguns meses, e conseguir, o que foi tarefa nada fácil, a abertura de um túnel de acesso ao rio, que lá está a comprovar o que digo.
Aliás, a construção desse túnel tinha vários problemas - desde a má vontade dos mentores do projecto até à falta de cota...