sábado, 14 de novembro de 2015

As paixões morrem?

Ao pessoalizar esta diferença entre a paixão e o amor, não tenho outra intenção de que exemplificar-vos aquele sentimento de paixão pela minha mulher que se tornou um amor eterno e que nos acompanha e fará 50 anos em Janeiro de 2016.
Trazer esta exemplificação para a paixão pela radio, desde á 30 anos, pode ser usado e patológico, mas a verdade é que se as paixões são passageiras e morrem como nasceram (algumas) confesso que fiquei sedado no tempo, no meu tempo, porque adormecida , acabando por sentir que a paixão não tinha dado a  alma ao criador, surgindo de novo, viva, arrastando comigo uma serie de pessoas, em várias  colaborações que me davam apenas o prazer de as escutar na Foz Mondego Rádio 99.1
As guerras da rádio em Montemor, são ainda hoje uma tristeza, quando se perdeu a frequência a favor de Arazede.Ó candidato politico á Câmara, calou-se  nos protestos, porque dependia dos votos da enorme freguesia de Arazede para alcançar o poder local, denunciando na carta enviada á Comissão Consultiva, o silencio dos que deviam lutar pela frequência para Montemor.
Percebo hoje que alguns figueirenses, não tenham ficado felizes com o novo projecto, mas foi uma alternativa para  que o 99.1 não morresse de vez.
Mas o Mondego  morre ali na saída da barra, sepultando também grandes dedicações que não serão esquecidas pelo figueirenses, porque dos outros, os coveiros, feitos ratazanas, tiverem o mesmo fim, mas sem glória dos que se erguem depois da morte!

3 comentários:

  1. Pois é ! Diziam os antigos que uma paixão mal curada era pior que um pneumonia dupla... Aqui está a razão pela qual ainda sofres pelas Rádios!

    Quanto à outra paixão, aquela que arde sem se ver, curou-se e enquistou.
    Nasceu pelo Carnaval, e também era comum ouvirmos dizer que "namoro começado no Carnaval não chegava à Páscoa... Mentira ! (em toda a regra há excepção)
    Fala quem sabe - eu, Dilita.

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  2. Dilita,

    eu quero ir à festa das bodas de ouro... é acontecimento que está em vias de extinção.
    Tudo muda, e nem sempre para melhor...
    Um abraço, e outro pró rezingão...

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  3. Caro amigo estou convencido que os figueirenses ficaram felizes com o novo projecto, não devem é ter ficado muito contentes com o atestado de inconpetência e incapacidade passado ás figuras da cidade que não souberem gerir a instituição sendo forçados a recorrer a soluções fora da terra.
    Pela minha parte desde já as maiores felicidades para o novo projecto.
    Cordial abraço.

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