sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Os oficios simples das nossas gentes.

Já o meu pai tinha esta profissão, disse-nos o Sr Domingues Dolnado, 52 anos, percorrendo as ruas da Vila de São Pedro, procurando ganhar o seu honrado pão, afiando facas, tesouras, já que os chineses( malditos sejam os chineses, dizia-me) que me roubaram os clientes dos chapéus de chuva!
Este trabalhador de todas as ruas, veio de Leiria, sentindo-se orgulhoso, não é caso para menos, quando recebe convites das escolas para mostrar ás crianças, como se trabalha em cima de uma bicicleta, dando fio de corte a uma faca ou tesoura..
Digam-me meus amigos se este homem não representa e não faz falta hoje a uma cultura que foi engolida pela voragem do tempo? Olhar para este trabalhador, sem reconhecer o seu honesto trabalho, trazendo-o com respeito ao nosso tempo, é o mesmo que o olhar e não perceber a sua missão e a sua vida.

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