El Mano Gilberto Maura, diretamente de Havana.

 Já avisei os meus irmãos, o Quim, o Tónio e a Licínia, que temos um irmão em Havana!.Telefonou-.me hoje o meu El Mano Gilberto Maura, um cubano que me guiou pelas ruas, avenidas e cidadelas, onde as crianças se agarravam ás minhas pernas por uns pesos de amor. Certo dia das 9horas, até depois da 19 horas, ElMano, revelou-se um incondicional amigo, nunca me pedindo o que quer que fosse. Almoçamos. O calor e os percursos feitos por nós, tinham-me tirado o apetite. ElMano, disse-lhe; levamos esta comida para a tua casa, e assim foi. Fui recebido com rara simpatia pelos sobrinhos e pela sua Mãe, já falecida. Hoje,  recordámos esses momentos de amizade, com a diferença de 5 horas, entre Portugal e Cuba. Um dia, um taxista levou a mais uns pesos num serviço pago por mim.Tirou a matricula e foi fazer queixa, não sei a que entidade.Telefonou-me para o Hotel Vedado. El Mano, tenho aqui uns pesos para te entregar do taxista, dizendo-me; não se pode enganar os turistas, levam má imagem de Cuba. Foi despedir-se ao aeroporto de Havana,Quando eu me distanciava e o perdia de vista, batia com a mão no peito. A fotografia, mostra o restaurante, onde  em demorada fila, só para tirar uma recordação com celebre escritor, Haminguey Hoje com este telefonema, perguntei-lhe como está o teu amigo Fidel ? Risos, muitos risos entre duas pessoas em que bastou um dia, para se identificaram com os sentimentos da amizade. Olha meu El Mano Olimpe, disse-me, Os sapatos são muito macios, quando voltas ? Só Deus sabe, se algum dia vai acontecer, respondi-lhe.

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