sábado, 30 de janeiro de 2016

Òdio meu ?

Uma das particularidades dos cabeleireiros-barbeiros, "uma especie de padres de bata branca"desde que sejam uns "confessores"  de confiança e de confidências, junto de alguns clientes, podem vir a ser reconhecidos por essa lealdade, colocando á prova o procedimento do seu sigiloso caráter.
Partindo deste principio, e não tendo a preocupação moralista de toda esta certeza, ou seja a minha expressão direta, um dia destes, um cliente sentado na  cadeira, enquanto lhe dava umas fortes tesouradas, olhou-me pelo espelho, dizendo-me; desconhecia o meu lado odioso no blogue, e do modo como respondo aos anônimos.
Confesso que fiquei atrapalhado. Como fazer-lhe entender que uma coisa é defendermos as nossas ideias e o que acreditamos em função do pensar e do agir, a outra é , ou foi a terrível duvida do meu cliente que lendo os meus modestos textos, que fazem felizes os que se riem deles, julga que nestes contraditórios com os anónmos, sinto para com eles o pior dos ódios?
Ò" migo" nem pense nisso, respondi.lhe, Até me fazem jeito,assumindo-me tal qual sou, e acredite que não fico sentido por algumas enormidades escritas por patetas alegres que me divertem, mas acabo sempre por os respeitar na minha comiseração, agora ódio?
Olhe... vou mais longe, disse-lhe: gostava até de os conhecer e discutir numa tertúlia de  café estas nossas diferenças, mas esta gente não tem essa coragem, mas eu sei defender-me dos seus penosos procedimentos, porque não tenho nada a esconder, eles sim, basta-lhes os rótulos de anônimos, para serem uns envergonhados, ou não pensa assim?.
Pois é; gabo-lhe a paciência, disse-me o cliente já de barba cortada.

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