segunda-feira, 5 de outubro de 2015

O povo não acredita no socialismo democrático

Depois de 40 anos de promessas e enganos, o povo votou nos mesmos, como que a manifestar-se na hora de se assumir com a sua opinião.Se isto está mal, com os outros pode ficar muito pior.O 44 de Évora, entre outros mais, mostraram o seu jeito negativo da  solidariedade para com o pé rapado, sendo que estas falsidades se percebem e o povo não é parvo. As propostas de esquerda caíram na cruz de Catarina Martins, que me impressionou nos seus discursos para dentro dos nossos problemas, nada de internacionalismos. ou mandar o euro ás malvas, coisa grave a meu ver nesta altura.
Votei na C.D.U, como venho apostando nos últimos anos, apesar de ter gostado o suficiente do Bloco e da sua grande vencedora, a Catarina, que se movimentou numa linguagem acessível ,fugindo ao odioso das questões, e que me pareceu logico sobre os graves problemas dos que trabalham por um bocado de comida e pouco mais
Continuo a pensar que a força da C.D,U, (sem duvida ) ou modifica alguns aspectos da sua violência verbal e internacionalista, adaptando-se aos tempos que correm velozmente nas suas tranformações sociais e politicas , ou então não passa de uma clientela fiel e ortodoxa, acabando por se perder numa manhã de nevoeiro, o que lamento ao não se modernizar para defender e bem os seus principios politicos e sociais, mas estas propostas não vão lá á lei da bala, é preciso saber dar e receber, deixando algumas das suas assombrações pelo caminho.
Não percebo este povo medroso que apostou no vira o disco e toca o mesmo, castigado como foi com  as cargas do aguenta aguenta com a austeridade, um caso para ser estudado por quem sabe destes fenômenos do medo, quando a democracia permite a escolha de alternativas, o que não acontece em regimes que não permitem estas liberdades dos vários partidos os que concorreram ás eleições.

Um comentário:

  1. Foi das frazes mais lindas e significativas que já o vi escrever neste blog:Não percebo este povo medroso.
    Abraço amigo.

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